domingo, 26 de fevereiro de 2012

Bom dia ...

Oh manhã solarenta que me faz lembrar de casa e me irrita! Mas pronto, aguenta-se.

http://flordoexilio.wordpress.com/
Hoje levantei cedinho porque vou ao British Museum com a Miss Carol. Um Domingo passado a passear mas protegidas do Sol. De qualquer maneira tenho de começar a pensar em sentar-me ao sol, um dia destes, para ver se a minha pele também não tem ideias de ficar esquisita. Isto aqui é um perigo para gentes de países quentes ou climas amenos. Este tempo tem um efeito deveras severo para com a nossa pele.

Anyway, about the British Museum, é um museu de arte que representa um pouco da sociedade inglesa da é poca vitoriana e que tem permanentemente ua vasta colecção de peças antigas de todas as partes do mundo. (É sempre importante informar que é GrAtUíTo, logo é óptimo para novos-pobres, como eu! ehehe) Claro que está sempre sob muita polémica pois muitos dizem que muitas destas peças não pertencem a Inglaterra e que deveriam ser devolvidas aos respectivos países. Mas de qualquer maneira, enquanto cá estiverem (e penso que estarão para sempre) eu vou lá dar um olhinho e tentar aumentar a minha cultura artística =)

Enfim. Hoje como todos os outros, não está a ser um dia fácil e ainda nem saí de casa. Hoje era um dia em que queria estar em Portugal, com os meus pais. Mas não estou. Ficarei então atenta a todas as situações que possam eventualmente levarem-me até lá.

Um beijinho e até breve.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Semana após semana ...

... cá me vou aguentando. Desde que escrevi a última vez, já lá vai uma semana, pensei vir cá umas 10 vezes por dia, mas foi impossível. As coisas que iam acontecendo iam mudando o rumo das mihas ideias e dos meus desabafos. Ainda não estou em condições mentais para escrever aqui tudo, por isso fica apenas a ideia de que tem sido um vendaval. O que importa dizer é que entrevistas têm sido muitas e que com elas a motivação e a esperança cresceram um bocadinho. Mas a seu tempo, lá vos contarei.

Há mais de 2 ou 3 semanas que não consigo acordar nem adormecer feliz. Pelo menos não no mesmo dia. Em cada diz que acordei minimamente alegre, algo durante o dia me fez cair no desepero e na angústia, muito pronfundos. Em cada dia que acordei desesperada e desconsolada,  alguma coisa me fez rir o suficiente para me permitir adormecer em menos de um minuto (acreditem, é fantástico). São estas inconstantes situações que me desesperam. Perdi completamente o controlo que quem eu sou e do que vivo. É por isso que digo que agora sou Bipolar, porque me sinto como tal. Enfim.

Hoje já é Sábado (outra vez...) e para variar os fins-de-semana são piores para mim. Pelo facto de acordar e poder ficar na ronha, na cama, o que me lembra do que é realmente a "ronha". Tive tantos momento desses tão bons em Portugal. Em Faro eram maravilhosos. Acordar e poder pensar à vontade em toda a minha vida que nada nela me faria chorar. Era saber que tudo o que faria nesse dia era sair de casa quando me apetecesse para encontrar os "meus importantes" e disfrutar simplesmente do trânsito, dos aviões, das âmbulancias, das nossas gargalhadas no meio de tudo o que nos era tão familiar. (Sei que parece uma descrição estranha, mas essas coisas tão simples fazem-me tanta falta que nem consigo pensar nelas).
Já em Tavira, eram tão serenos os meus acordares. Eram tão calmos, tão ternos. (Não qe tenham sido sempre assim. Quando voltei para Tavira eram simplesmente aterradores. Era insuportável, tal como é aqui, mas já no final, isso foi mudando). Era acordar e saber que estava sol lá fora e ficar feliz com isso. Aqui odeio o Sol. Não o odeio mesmo, porque faz parte de mim e me aquece a pele e me faz fechar os olhos para disfurtar das cores metálicas que dançam dentro das pálpebras. Mas não gosto do Sol aqui, porque me lembra que não estou aí. Lembra-me todas as coisas boas daí. Aqui o Sol faz-me sentir triste.

Também não gosto do Sol porque a Miss Carol não pode apanhar Sol na pele. Temos de andar sempre a fugir do Sol para ela não sofrer com ele. É tão díficil uma pessoa proteger-se dele, no meio da rua. Se tiver Sol temos de estar dentro de algum edíficio onde ele seja inofêncivo para ela. Enfim. Daqui a 2 meses já poderemos ir apanhar banhos de Sol no Hyde Park, porque aí finalmente ela já estará pronta para ele. Até lá ... arranjaremos uma solução.


Beijinho e até breve, meus amigos.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Sadness ...

That was my mood the whole day.
Sometimes I tried to smile, but the grief came over me, over and over again.

So ... here I am, trying not to remember all the good moments I had lived because they make me cry, and trying to forget all the bad moments, which make me cry as well. =(

Oh happiness, where the hell are you?! *
.

O mesmo de sempre ... e M&Ms

As coisas por aqui não andam nada famosas. E depois estes dias ... estes dias matam-me. Passei a odiar os fins-de-semana, aqui. Não podemos sair porque isso implica gastar dinheiro e dinheiro é coisa que não temos. E ficar em casa ... só faz com que o humor piore um bocado mais. =X

Ontem fomos passar a tarde a Oxford Street com a Miss Carol. Foi muito bom, foi diferente, ajudou a distrair. Claro que depois passa, quando voltamos a casa e percebemos que tudo continua na mesma, que tudo o que façamos agora implica desperdício do pior e ao mesmo tempo mais precioso bem: o dinheiro. De qualquer maneira, fizemos planos para 2ª feira. Depois das aulas vamos os 3 (eu, o D. e a C.) às agências de trabalho temporário. Temos 5 para ir. Vamos deixar curriculo e sujeitar-nos às taxas que cobram, mas pelo menos só cobram depois de começarmos a receber, o que significa que só cobram depois de nos arranjarem trabalho.

Também andamos na caça às casas. Possa, isto é tão difícil! Precisamos de encontrar uma casa com 3 ou, eventualmente, 4 quartos mais perto do centro, para podermos começar a poupar em transportes e para termos mais facilidade em arranjar trabalho. Infelizmente, já todos percebemos que aqui o melhor não é arranjar uma casa boa e barata numa área mais afastada do centro. No príncipio é no centro que vamos encontrar trabalho, logo é perto do centro que temos de morar e sujeitar-nos às condições. Infelizmente aqui as condições são bem piores do que se vê por aí ...

Uma coisa boa é que o S. (amigo de "quase-infância" e padrinho de curso) está cá e é com ele que andamos à procura de casa. A sua M. também está prestes a vir e estamos a tentar preparar tudo para quando ela chegar ter casinha =) A intenção é alugarmos a casa toda, com 3 ou 4 quartos, e partilharmos. Nós os 2, eles os 2 e a M. e o N. que já moram na mesma casa que nós. Se por acaso arranjarmos um 4 Bed Flat, é provável que a Miss Carol venha morar conosco também =)

Entretanto o S. levou-nos à M&M World e eu fiquei ... K.O.! Já vão ver porquê ...








Um espanto, né?! Vale muito a pena! =)

Por hoje é só. Um beijinho e até breve.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

1º grande e triste desabafo ...

Voltei! Fui rápida, não fui? Enfim, acho que vou fazer hoje o que não fiz ontem, aqui: desabafar.

Ando um bocadinho desânimada/desmotivada. Porquê?! Bem, existem vários motivos, cada um com a sua cota de importância aqui no infortúnio da menina.

O mais insignificante dos motivos é a existência dos flatmates desconhecidos. Passo a explicar: cá em casa somos 12 (acho que o 13º não foi confirmado, por isso continuamos a ser 12), 7 portugueses todos amigos e conhecidos, mais 1 brasileiro que até é +/- simpático e alinha na convivência tuga, 1 inglês (ou talvez seja australiano) que pouco ou nada fala e mantém o seu gato clandestinamente escondido no quarto (não que isso me incomode, porque gosto de gatos, mas a falta de honestidade não é coisa que me fascine), e o maldito trio (à espera do 4º elemento) de bulgaros/romenos ou qq coisa desse género. São um casal, um miúdo e ela ainda por cima está grávida. São insuportáveis!!! Além de não educarem decentemente a criança, também não o controlam e ele só deve ter uns 3 ou 4 anos, mas é um terror muito chato. Eles usam as coisas deles e logo a seguir escondem-nas (e isso é compreensivel) mas também usam os utensílios comuns e deixam-nos num estado anti-higienico que não dá para descrever. Cozinham e deixam tudo cheio de óleo e gordura e restos por todo o lado. Na única casa-de-banho desta casa, fecham a porta sem ninguém lá dentro para impedir o resto dos moradores de a usarem em determinadas alturas, e a higiene também não é muita, mas pronto. Ele faz-se de querido e simpático e amiguinho e na verdade é um falso mentiroso que só visto! E pior, é racista assumido! Dá para acreditar nisto tudo?! Não, não é para mim aturar isto. Mas como posso eu ir embora daqui? Para onde vou? Como vou conseguir pagar outra casa? =X

Esquecendo os malditos, incomoda-me sentir-me tão sozinha e desamparada. Fazem-me falta os amigos e as amigas. Eu nunca soube viver sem amigos por perto, sem a possibilidade de desanuviar e ver várias pessoas diferentes. Aqui não é assim. Eu sei que tenho de me dar por feliz e contente por ter tantas pessoas conhecidas dentro da minha própria casa, e acreditem que dou. Sei a sorte que tenho nesse sentido. Mas não me chega. Ficar em casa, aqui, é mil vezes mais sufocante que ficar em casa aí. Não tenho onde ir nem pessoas para visitar. Tenho imensas saudades mas não tenho ninguém para matar as saudades. Sinto-me um animal perdido nesta cidade gigantesca. Sinto que tudo aqui é novo para mim mas na verdade eu não tenho oportunidade de conhecer nada dessa novidade.

Em relação ao trabalho e aos estudo ... bem ... sobre isso nem sei por onde começar. A minha cabeça está caótica. Não consigo perceber nada, nem sequer o que vai dentro dos meus pensamentos. Como diz o D., não sei o quero.

Há dias tive uma pequena conversa com a M. e o N. e disse-lhe coisas de uma forma que ainda não tinha dito a ninguém, mas que são uma grande verdade (ou pelo menos uma parte dessa grande verdade que me representa). Eu sou uma menina mimada a quem nunca faltou nada e que sempre teve e fez o que queria. Nunca me vi obrigada a debater-me com grandes dificuldades, nunca tive necessidade de fazer sacrificios ou escolhas realmente importantes na vida. Eu até tirei um curso que na verdade não gosto só porque não sabia o que mais escolher!! E porque sempre quis ter direito a aproveitar a minha vida académica, com tudo o que ela incluía. A única coisa boa nessa escolha foi ir parar à melhor Escola Superior onde poderia ter ido, e a família que lá fiz é uma família para a vida. Mas o resto ... o resto foi tudo em vão e sem grande significado. Claro "tenho um canudo!", mas ... e depois?! Não é o que eu gosto e não é uma coisa que eu exerça bem e/ou por vontade. A culpa não foi de ninguém, na verdade. O meus pais não me obrigaram a tirar curso nenhum nem sequer me obrigaram a fazer as coisas como eles queriam. Tenho a certeza que fizeram o melhor para mim, sempre! Mas não podiam ter evitado que eu seguisse o caminho que segui. E também não foi minha, porque na verdade eu escolhi o que achei que me faria feliz. Infelizmente, enganei-me.

Às vezes sinto-me tentada a sentir inveja ou ciúmes das pessoas que sempre souberam o que queriam e lutaram por isso para o conseguir. Mas a inveja não é uma das minha caracteristicas. Nunca foi. E não consigo olhar para ninguém e pensar "queria ser assim e ter aquilo que X tem". Não consigo sentir isso. A única coisa que penso é "eu só queria saber o que quero e o que gosto, como uma pessoa normal!".

No meio disto tudo, é claro que estou chateada e preocupada por ainda não ter arranjado trabalho. Passo a vida a pensar onde raio estarei a errar para não ser escolhida. Encontro mil e um motivos e desculpas para justificar o facto de nunca me escolherem para as funções, mas cá no fundo sei que não fui feita para isto. Hoteis e Restaurantes não me atraem e eu sou mimada e teimosa o suficiente para não conseguir imaginar-me a trabalhar num deles. Eu juro que me esforço nas entrevistas, que dou o meu melhor nos trials e que fico com vontade de chorar sempre que percebo que não vou ficar com o trabalho. Mas acho que, inconscientemente, a culpa deve ser minha e o meu cérebro deve transmitir qualquer coisa negativa ao cérebro dos employers. E então começo a pensar "Vou mudar de área! Vou arranjar um trabalho num starbucks, numa loja ou qualquer coisa do género só para poder ganhar dinheiro e dedicar-me a uma area que goste" mas depois penso "mas afinal do que é que gosto?".

Depois preocupo-me porque o D. também não tem trabalho. Às vezes tendo a zangar-me mas percebo que a culpa não é dele. A culpa não é nossa. Nós sabiamos que não ia ser fácil, só não estávamos preparados para que fosse tão difícil. Pelo menos é isso que eu sinto. E depois as saudades invadem-me exactamente quando eu estou em momentos menos bons. Dou comigo a pensar em estradas que percorri vezes sem conta em direcção a sítios que tomava como banais e garantidos, e aqui sei que são tudo menos banais e garantidos. Aqui nada me está garantido. Nem o mar, nem a areia, nem a terra, nem as árvores, nem os cheios. Aqui chove e não cheira a terra. Faz vento e nunca cheira a sal ou a maresia

Isto é uma frustração. Tudo é uma frustração. No entanto não é igual ao que sentia em Portugal. Aí eu estava deprimida e em colapso permanente. Aqui só estou frustrada por não saber muito bem quem sou e o que quero, mas não me sinto completamente perdida ou desesperada. Tenho vontade de ir para casa mas não penso de forma nenhuma abandonar definitivamente Inglaterra. Pelo menos, não no próximo ano. Só preciso de encontrar o rumo, a vocação, a devoção por alguma coisa. Já encontrei a C. e a L., que me fazem sentir menos estrangeira, menos de fora. Pode ser que com elas consiga descobrir como viver melhor aqui. Depois ... depois logo se vê.

Foi um desabafo um pouco mais longo do que tinha em mente. Talvez um pouco menos detalhado, também. Mas acho que foi o suficiente, o necessário.

Se quiserem comentar, estejam à vontade. Se não quiserem, à vontade estejam. Não me importo. O facto de lerem já é importante e reconfortante.


Beijinho (mais um) e até daqui a pouco.

(des)Ocupações

E já é Domingo, e eu continuo deitada e sem saber o que fazer.

Poderia fazer uma infinidade de coisas, como limpar a cozinha ou a casa de banho, mas não me apetece fazer nada de bom por esta casa enquanto os porcos dos meus flatmates cá estiverem. Logo, as coisas vão manter-se assim.

Talvez seja eu a precisar de sair daqui, mas não sei como nem para onde ... =X Enfim ...

Beijinho e até já *

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Saudades de "Portuguesisses"

E pronto, cá estou eu outra vez.

Mais um Sábado, mais um fim-de-semana e daqui a nada já lá vai um mês. Um mês ... nem acredito que sobrevivi um mês aqui. Não sei se o balanço é positivo ou negativo. Talvez seja um pouco de ambos. E talvez seja normal eu sentir tanta vontade de ficar aqui como de ir embora. No mesmo dia sinto as coisas, e todos os dias tem sido assim.

Hoje fui a Ladbroke Grove com o M. e com o Papú (posso dizer o nome dele porque não é o nome verdadeiro, logo não faz mal). O Papú tinha uns assuntos de trabalho naquela zona e nós os dois, cunhados, aproveitamos para ir à descoberta dos Tugas de Notting Hill. E que bem nos soube tomar um pequeno almoço tipicamente Português =) Um bolo-de-arroz e uma meia-de-leite clarinha; uma bola de berlim e um galão bem escuro. E foi uma delícia! O pequeno-almoço foi tão típicamente Português que tivemos o previlégio de o tomar ao lado de uma portuguesa parva e arrogante que só sabia ser mal-educada com a empregada do café. Enfim.

Lá saímos do café Lisboa e atravessámos a rua para entrarmos na Delicatessen Lisboa. Para quem não sabe, significa qualquer coisa como Mercearia. E que bom que foi. Comprei Cerelac, Chocapic, caldos Knorr, leite condençado, côco ralado, pasta de alhos e pimentão e Compal! =D Foi caro, sim, muito caro. As coisas portuguesas aqui são ainda mais caras que o normal, mas valeu a pena.

E agora aqui estamos nós, na nossa pseudo-sala que na veradade é o quarto do M., do P. e do Papú, a ver o jogo do grande Benfas e a tentar manter a nossa nacionalidade dentro da nossa casinha =)



Os dias têm mesmo sido difíceis ... mas vamos deixar essa conversa para outra dia. Ou para daqui a umas horas, não sei. Provavelmente não vou conseguir evitar escarrapachar aqui as ângustias que me têm invadido últimamente. Mas veremos.


Um beijinho e até já.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Novos hábitos ...

Pois é, tenho estado um bocadinho ausente. Mas percebe-se porquê, não é? Aqui as coisas são diferentes e nós nunca paramos. Quando damos conta já adquirimos novos hábitos e novas rotinas, porque passa tudo a correr e nós temos de correr também, para acompanhar.

Ultimamente dei por mim a fazer coisas muito estranhas. Os sons e as imagens que vejo no meu dia-a-dia já são mecânicos, já me são familiares. Às vezes vou na rua e dou por mim a cornometrar o som dos paços que dou, os segundos que passam entre cada passada e a velocidade a que ando. Subir as escadas na estação de Holborn, às 8h da manhã também é outra coisa que me fascina. Fazia-me rir no principio; depois começou a irritar-me; agora é simplesmente normal. Somos centenas de pessoas a subir as mesmas escadas ao mesmo tempo e com o mesmo objectivo: chegar lá a cima o quanto antes. Não sei porquê mas faz-me sempre lembrar do e a Ode Triunfal de Ricardo Reis. Sabem do que estou a falar? Está aqui. A minha mãe diz que já não é nada mau eu lembrar-me de Fernando Pessoa em Londres. E tem razão. Podem não perceber, mas para mim os sons já são mecânicos e a primeira coisa que me vem à cabeça é a aula de Português em que dei este poema. Como gosto de Fernando Pessoa ...

Outras coisas estranhas que tenho feito ... comer espinafres, beber café e leite magro. Estranho não é? É que há 3 semanas atrás eu não tocava em nenhuma dessas coisas. Os cheiros e as texturas (as tais que me impedem de comer tudo o que os outros comem) não mo permitiam. Mas agora ... não me incomodam. O café (na versão de Cappuccino obviamente) até já me faz falta de manhã. Há qualquer coisa de "rito" ou "ritual" em beber café de manhã. Não sei explicar, mas mesmo sabendo mal, faz-me falta.

De resto, por aqui, tem estado tudo bem (dentro dos possiveis, claro). Continuo a ter aulas e a não trabalhar. vou a entrevistas e tal ... mas part-times não são fáceis de encontrar e a maior parte é de manhã, logo eu não posso porque tenho aulas =X Já fiz um trial que correu muito bem, mas pelos vistos não fui seleccionada. Podera, com tanta gente aqui à procura de emprego e tantas pessoas com mais experiência e mais fluência da lingua que eu, é natural.

Nos últimos dias fui a vários sitios diferentes e fiz outras tantas coisas repetidas. A M. e o N. chegaram, finalmente, a Londres. Ficaram a viver na mesma casa que nós, pelo menos por agora, o que é óptimo! Estamos praticamente em família (na parte de baixo da casa). 3 quartos, 7 portugueses, todos amigos e familiares. É bom. Sempre conseguimos ter grandes jantares em que todos se sentam à mesa a partilhar a mesma refeição. É bom. =)


Fomos ao museu da História Natural. E os dinossauros fizeram as honras ;) E vimos o stand da Lamborghini! Perceberam?! O stand da LAMBORGHINI! LoL!


E nevou! Nevou tanto! Esperei quase 3 semanas para ver nevar e no Sábado à noite o tempo fez-nos uma surpresa e puff! Nevou! =D A snow fight foi às 2 da manhã, à porta de casa. Pareciamos crianças com brinquedos novos, mas estes era brancos, frios e enxarcavam! =P E as raposas deram o ar das suas graças e também se revelaram, pela primeira vez, aqui mesmo à portinha de casa, a roubar lixo! LoL! =)

Enfim ... coisas que nos fazem rir, sorrir e descontrair num momento tão dificil da vida de cada um de nós. Não só de nós os 2, mas dos 7: eu, o D., a M., o N., o M., o P. e o P. =)



















Beijinho e até breve! (Sim, prometo que venho em breve)