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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Londres: O balanço

Há coisas que nunca pensamos fazer quando pensamos em viver em Londres. Uma delas é estar sentada num quintal, a fumar um cigarro, e a aproveitar o silêncio (relativo) de uma noite agradável. É exactamente isso que estou a fazer.


                                                         www.telegraph.co.uk
Há tantas coisas más em Londres. A poluição (ambiental e sonora), o stress, a pobreza, a frieza das pessoas, os gangs, algum crime, algum racismo (sim, digam o que disserem, ainda existe aqui) e o pior de tudo, a solidão. Em Londres estamos sempre rodeados de gente (não me canso de dizer que vivo numa cidade com o mesmo número de habitantes do meu país) mas na verdade estamos sempre sozinhos. É claro que podemos sempre combinar isto ou aquilo com os amigos e conhecidos que temos, mas na verdade não é a mesma coisa. Eu venho de um sítio (de vários sítios, na verdade) onde basta sair à rua para encontrar pessoas que me fazem sorrir, pessoas com quem conversar e passar um bom bocado. Saber sempre que se se for àquele café vamos encontrar alguém conhecido, é algo que neste momentos só consigo fazer em sonhos (e acreditem que sonho com esse tipo de situações banais várias vezes). Sempre achei que conseguiria sobreviver em qualquer sítio minimamente civilizado fossem quais fossem as circunstancias, mas vim descobrir que é más fácil falar do que fazer. É claro que sobrevivo, já o fiz, certo? Mas tenho noção de que toda esta experiência me tem feito mais do que amadurecer, tem-me feito envelhecer. Com 26 anos eu não devia sentir metade das coisas que sinto. Devia ter vontade de me aventurar mais, vontade de sair mais, vontade de me divertir mais. E não o faço. Simplesmente não o faço de todo. A minha vida é passada entre casa e trabalho; responsabilidades no local de trabalho e responsabilidades domésticas. Percebemos que a nossa vida está num beco sem saída quando estamos a organizar papelada profissional e a nossa cabeça está única e exclusivamente posta em "lavar a roupa", "comprar champô" e "pagar a renda". E quando chegamos a casa sabendo que isso são as prioridades, a vontade de o fazer é nenhuma e acabamos estendidos na cama a lamentar a falta de motivação para mexer os membros. É triste? Acho que sim. E não tendo pena de mim (porque não tenho), tenho pena da vida que levo. E se tenho pena, significa que não estou feliz.


No entanto existem coisas maravilhosas em Londres, e um dia quando for embora vou sentir falta delas como sinto falta dos tempos de universitária. Ou seja, vou sentir falta de uma época maravilhosa à qual dificilmente voltarei.
As luzes, as cores, os sons, os cheiros, o ritmo alucinante, a vida constante desta cidade. É incrível! Seja noite ou dia, Verão ou Inverno, esta cidade nunca adormece. Ela gira, ela muda, ela reage a um sem-fim de factores, mas nunca deixa de estar viva. Dizem que quem se farta de Londres, farta-se da vida ... Quanto a isso já não estou tão certa, mas o que interessa é que percebo o significado.
Aqui o sentido de união social é muito forte. Os Olímpicos, os Para-olímpicos, o Jubilee, o Royal Baby, a Maratona de Londres, o Natal, os atentados aos metros, os motins, o ataque ao soldado, a morte dos soldados na guerra, o atentado à Maratona de Boston, etc. Tudo isto foram algumas das coisas que fizeram a população unir-se. É nestas coisas que as pessoas aqui nos passam à frente, aí em Portugal. Aqui quando algo bom ou algo mau acontece, toda a gente se envolve. Toda a gente festeja ou se manifesta. Não são de abraços e beijinhos e conversas com estranhos, mas são de acções profundas e de uma solidariedade muito bonita. 
Mas o que mais adoro em Londres é que há sempre coisas novas para ver, para descobrir. Sempre que vou a um sítio onde nunca tinha ido sinto uma explosão de alegria dentro do peito que é indescritível. E a cidade em si nunca me cansa. Ainda hoje entro nos mesmos autocarros de há 1 ano e meio atrás e sinto vontade de sorrir de cada vez que passo em ruas e sítios que já conheço tão bem e dos quais gosto tanto. Existem tantos sítios que me fazem feliz aqui: St. James's Park, Palácio de Buckingham, Baker Street, Greenwich, Covent Garden, Cheapside Street, Millenium Brifge, London Eye, Big Ben, Victoria Station, Hammersmith, Stratford, Liverpool Street Station, Regent Street, Picaddilly Circus, Holborn, Hyde Park, Regent's Park, Camden Town, St. John's Wood, King's Cross, Trafalgar Square, Brick Lane, Notting Hill, Ladbroke Grove, Shoreditch, Leicester Square, Green Park ... são tantos. Tantos. É um mundo de sítios onde o meu coração aquece espontaneamente. Não há explicação possível para esta obsessão que sempre tive por Londres e que me trouxe até aqui. Esta obsessão que me fez abandonar o meu mundinho pequeno e cor-de-rosa e mudar-me para este universo colorido. E não me arrependo nada da escolha que fiz. Nunca me senti tão realizada com uma escolha, porque mesmo com todos os problemas e todas as desilusões que tenho tido aqui, na verdade eu sobrevivi. Eu consegui vir viver para a minha Dreamland. =)


Novos desafios estão para vir e eu sei que está a chegar a hora de os agarrar. Não sei como vai ser nem o quanto vou sofrer quando a hora chegar, mas sei que seja o que for, é porque tem de ser e eu vou sempre tentar fazer os possíveis e impossíveis para ser bem sucedida e ser feliz. Desejem-me sorte.

Um beijinho grande e já com muitas saudades das terras lusas * Até já.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Portugal: Home, sweet home!

I've been away for a while now, but ... I'm in Portugal!!! =D And this deserves a quick note in here.

Gosh ... I missed this so much. The sun, the light, the warmth, the sand, the sea, the whole beach experience ... there's nothing comparable in any other place. There's something special about Portugal, about Algarve ... I really don't know how to explain it. For a beach girl, like me, living in London without all this is pure torture, believe me. lol. But despite that, I do believe I'm doing pretty well out there, in the UK. =) I need to make some life changes though.

So, I am really enjoying my relaxing holidays back in Tavira and I hope to figure out a way to put my mind back on track and make the right decisions for the future. Wish me luck, guys! =)

See you soon! *

domingo, 17 de fevereiro de 2013

All I've got are these photographs ... R.I.P. my baby boo

Faz hoje 2 meses ... 


Despedi-me? Não tive oportunidade.
Já tive tempo de fazer o devido luto? Também não.
Já recuperei? Nem por sombras ...
Já aceitei? ... não sei ... acho que viver tão longe me faz pensar que ele ainda está lá, na nossa casinha, nos cantinhos que ele tanto adorava, a aproveitar o sol e a rotina que o faziam feliz.

Sinto quase que tudo isto foi uma injustiça. Principalmente para ele, o meu pequenino, que foi embora e a partida dele não recebeu toda a atenção que deveria. Pelo menos não da minha parte. Dela sim, claro. Ela era a mãe dele, ela era tudo para ele. E ele era o melhor dos dias dela. Chegar a casa e ser recebida com o amor, a alegria e a devoção daquele ser pequenino tão amigo e fiel. Eu só tive 1 dia para dedicar a minha mágoa e a minha tristeza à morte dele. Só tive umas horas para chorar a falta e a dor de não ter dito adeus. Mas no momento seguinte o chão foi-me tirado de debaixo dos pés e nada mais importava a não ser ela. A saúde dela, a segurança dela, a felicidade dela. A saúde, segurança e felicidade deles, família que estava a lutar por se manter viva. 

Hoje tudo está diferente. Eles passaram por todas estas batalhas, cada um com a sua, e a guerra está quase vencida. Ainda há muitas mazelas, muitas dores, muitos cuidados a ter, mas na verdade o pior já passou para ambos. Se tudo correr bem e o senhor lá de cima permitir, vamos todos ficar bem e viver felizes por muito tempo.

No meio desta guerra só houve uma baixa: tu, meu pequenino. E tudo o que tenho de ti são memórias, lembranças, fotografias e brinquedos deixados espalhados pelos corredores de uma casa que já não é a mesma sem ti. Tudo o que eu tenho, não é suficiente sem ti. Tudo o que eu tenho só aumenta a dor e o aperto no peito que sinto por saber que nunca mais te vou ver, ouvir, agarrar, sentir ... nunca mais te vais encostar às minhas pernas; nunca mais vais encostar o teu focinhozinho a mim e lamber-me o nariz; nunca mais me vais receber em casa como se esse fosse o melhor presente que podias receber; nunca mais me vais fazer sentir que tudo está completo, porque nunca mais estará completo sem ti. Por isso, se ainda te posso pedir alguma coisa, não é que fiques sempre perto de mim, é que nunca abandones a nossa casa. Que nunca deixes de viver lá e de te fazer sentir entre nós. 


Rest in peace, my baby.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Life's changes

Só de corrida e porque preciso de dizer qualquer coisa sobre isto para não acumular demasiado. Amanhã mudo de casa (sim, outra vez, mas não me apetece falar disso) e mal posso esperar. A vontade é tanta que só me apetece adormecer já e que a noite passe a correr para ser de manhã e ir embora, começar outra vez noutro sítio, um sítio que gosto muito e onde me sinto segura, protegida e apoiada.

Adeus Wood Green (North London), olá Canada Water (South London). Que seja melhor e que corra melhor porque já me começa a fartar ...

Até já *

PS: A amizade é uma coisa tão estranha ... ainda bem que ela existe, me acompanha e me completa. Obrigada pelas palavras, pelos gestos, pelas saudades e pelos desabafos mútuos. Há coisas que tocam cá dentro, e sei que sou mesmo "sortuda" por ter tantos (mas tantos) amigos verdadeiros e que nunca me abandonam, mesmo tão longe. =) One Love, sempre!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

House Adventure ... again!

Não tenho andado lá muito famosa para escrever, mas pronto aqui vai uma tentativa muito bem intencionada de publicar alguma coisa útil.

Temos andado a procura de casa outra vez porque o nosso contrato acaba em final de Outubro e nem pensar em renová-lo! Com ratos e chuva dentro de casa, acho que é impensável. Por isso, resolvemos começar a procura de um novo poiso e desta vez resolvemos focar-nos num studio só para nós os dois.

A nossa ideia nunca foi morarmos só os 2 aqui, principalmente depois de já termos morado com família e amigos. Sempre tivemos aquela ideia de qua iamos ficar completamente sós e abandonados se fossemos morar sozinhos. Mas ... voltas pra cá, voltas pra lá, começamos a ponderar alugar um estudiozinho pra nós, e desta vez numa zona que seja mais próxima do meu trabalho, uma vez que é fixo e dali não devo sair tão cedo.

Conversamos com vários amigos e conhecidos que nos disseram que encontramos estudios mais baratos do que que o preço que estamos a pagar por esta casa, já com contas incluídas, e sem pets indesejáveis ou chuva particular. Então começamos a estruturar a nossa pesquisa / procura e a verdade é que se encontra realmente coisas muito mais em conta. Vamos rezar para que tudo corra bem e esta (a terceira) seja de vez. =)

Primeira ferramenta de pesquisa: Revista Leros, portuguesa e brasileria. Encontra-se em qualquer café ou delicatessen portuguesa ou brasileria em Londres. Também têm website mas não é tão completo quanto a revista, óbvio. Tem anuncios de todo o tipo de serviços que se possa imaginar.

Um bom site a visitar é o www.accommodationlondon.net .  É uma agência mas não ocbra taxas porque é proprietária de todos os quartos, estudios e apartamentos que têm. Trabalham com curtas e longas estadias, logo para quem vem de férias também é uma óptima opção.

Outro site útil é o www.innerestate.co.uk . Quartos a preços muito acessiveis.

O www.intolondon.co.uk também tem boas coisas. Talvez mais complicado porque tem de se comunicar directamente com os anunciantes, para falar com alguns é necessário pagar e as corresponder as exigências e preferências deles nem sempre é fácil. De qualquer maneira, pode-se sempre ter sorte e uma das vantagens é poder pesquisar-se exactamente nas áreas em que se pretende.

www.gumtree.com e www.Easyroommate.com são outras hipóteses mas, por experiência, não gosto muito. Sinto que a segurança é nula e a frustração muita. Experimentem e vejam no que dá.

Por hoje é tudo. Tive um fim-de-semana muito bom porque a mamã veio quase que de urgência ver-me e passar 2 diazinhos comigo que souberam a pouco mas ajudaram imenso. Outra lufada de ar fresco para me dar mais umas forças para aguentar-me mais uns tempos. Daqui a um mês também vou a Portugal matar saudades (as eternas e malditas saudades que não me abandonam) e melhor ficarei.

Um beijinho e até já *

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Blessing life

... título estranho que escolhi hoje. Principalmente por ter sido um dia mais cansativo que 3 maratonas de seguida.

Hoje percebi que um dia vou ser uma SmartPhone addict. Se eu tivesse um iPhone ou um Blackberry, acreditem que passava metade do dia a escrever aqui, só para vos ir contanto os meus pensamentos e as minhas "aventuras". Às vezes dou comigo na loja a pensar nas exactas palavras que escreveria no blog, naquele preciso momento, se tivesse um smart device. =) Mas não tenho. Lol. Por isso ainda há muitas coisas que vou perdendo a oportunidade de publicar e que vocês nunca chegam a saber. Eu até ando com um bloquinho atrás, mas a verdade é que sacar do bloco, sacar da caneta, encontrar um sítio para apoiar o bloco  e finalmente escrever, dá imenso trabalho e eu não tenho tempo nem paciência. Prefiro pensar que me conseguem ler os pensamentos, desde aí até aqui =)

O que vos posso dizer agora é que estou a aproveitar um dos melhores momentos do dia. Estou sentada na mesa da cozinha, encostada à janela, com o computador em frente a mim e o jantarzinho a fazer. Parece uma cena perfeitamente banal e insignificante, não parece? Mas não é. Pelo menos para mim. Da janela vejo a Bethnal Green Road, o "The Old George" pub, o KFC (é mais o cheiro e a inetrnet, porque a porta da frente está virada para a rua principal e nós morado mesmo ao lado, logo levamos com os respiradores da cozinha que é uma maravilha. lol). Por cima das casas baixas que preenchem a Bethnal Green Road vejo um prédio enorme cheio de luzes de casas onde moram centenas de pessoas. Não consigo vê-las mas consigo ver as luzes de cada divisão a acender e a apagar, e isso deixa-me tão confortada. "Existe vida lá fora ..." LoL!

Já consigo dar por mim a admirar coisas tão simples e banais aqui, porque começo a interiorizar o facto de agora "viver" aqui. Até agora tinha sido um bocado a ideia de "aventura" a impor-se na minha mente, mas agora as coisas começam a mudar, e eu começo a perceber que moro aqui, vivo aqui e que é aqui que a minha vida vai acontecer até eu crescer pessoal, profissional e financeiramente. Mesmo que quisesse voltar para Portugal agora, não o poderia fazer, porque eu não vim só passar uma temporada, não vim só estudar, não vim só conhecer. A minha casa agora também é aqui, por isso começo a ter de dar valor aos pequenos detalhes que são a única coisa que me pode fazer ser feliz aqui.

Enfim, mais um desabafo. Talvez uma prova do quanto eu já mudei desde que cá cheguei. Agora não há volta a dar, o "estrago" já está feito. É só viver com ele. =)


Um beijo do tamanho do mundo, com saudades do tamanho do universo inteiro (e mais além).

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Novos hábitos ...

Pois é, tenho estado um bocadinho ausente. Mas percebe-se porquê, não é? Aqui as coisas são diferentes e nós nunca paramos. Quando damos conta já adquirimos novos hábitos e novas rotinas, porque passa tudo a correr e nós temos de correr também, para acompanhar.

Ultimamente dei por mim a fazer coisas muito estranhas. Os sons e as imagens que vejo no meu dia-a-dia já são mecânicos, já me são familiares. Às vezes vou na rua e dou por mim a cornometrar o som dos paços que dou, os segundos que passam entre cada passada e a velocidade a que ando. Subir as escadas na estação de Holborn, às 8h da manhã também é outra coisa que me fascina. Fazia-me rir no principio; depois começou a irritar-me; agora é simplesmente normal. Somos centenas de pessoas a subir as mesmas escadas ao mesmo tempo e com o mesmo objectivo: chegar lá a cima o quanto antes. Não sei porquê mas faz-me sempre lembrar do e a Ode Triunfal de Ricardo Reis. Sabem do que estou a falar? Está aqui. A minha mãe diz que já não é nada mau eu lembrar-me de Fernando Pessoa em Londres. E tem razão. Podem não perceber, mas para mim os sons já são mecânicos e a primeira coisa que me vem à cabeça é a aula de Português em que dei este poema. Como gosto de Fernando Pessoa ...

Outras coisas estranhas que tenho feito ... comer espinafres, beber café e leite magro. Estranho não é? É que há 3 semanas atrás eu não tocava em nenhuma dessas coisas. Os cheiros e as texturas (as tais que me impedem de comer tudo o que os outros comem) não mo permitiam. Mas agora ... não me incomodam. O café (na versão de Cappuccino obviamente) até já me faz falta de manhã. Há qualquer coisa de "rito" ou "ritual" em beber café de manhã. Não sei explicar, mas mesmo sabendo mal, faz-me falta.

De resto, por aqui, tem estado tudo bem (dentro dos possiveis, claro). Continuo a ter aulas e a não trabalhar. vou a entrevistas e tal ... mas part-times não são fáceis de encontrar e a maior parte é de manhã, logo eu não posso porque tenho aulas =X Já fiz um trial que correu muito bem, mas pelos vistos não fui seleccionada. Podera, com tanta gente aqui à procura de emprego e tantas pessoas com mais experiência e mais fluência da lingua que eu, é natural.

Nos últimos dias fui a vários sitios diferentes e fiz outras tantas coisas repetidas. A M. e o N. chegaram, finalmente, a Londres. Ficaram a viver na mesma casa que nós, pelo menos por agora, o que é óptimo! Estamos praticamente em família (na parte de baixo da casa). 3 quartos, 7 portugueses, todos amigos e familiares. É bom. Sempre conseguimos ter grandes jantares em que todos se sentam à mesa a partilhar a mesma refeição. É bom. =)


Fomos ao museu da História Natural. E os dinossauros fizeram as honras ;) E vimos o stand da Lamborghini! Perceberam?! O stand da LAMBORGHINI! LoL!


E nevou! Nevou tanto! Esperei quase 3 semanas para ver nevar e no Sábado à noite o tempo fez-nos uma surpresa e puff! Nevou! =D A snow fight foi às 2 da manhã, à porta de casa. Pareciamos crianças com brinquedos novos, mas estes era brancos, frios e enxarcavam! =P E as raposas deram o ar das suas graças e também se revelaram, pela primeira vez, aqui mesmo à portinha de casa, a roubar lixo! LoL! =)

Enfim ... coisas que nos fazem rir, sorrir e descontrair num momento tão dificil da vida de cada um de nós. Não só de nós os 2, mas dos 7: eu, o D., a M., o N., o M., o P. e o P. =)



















Beijinho e até breve! (Sim, prometo que venho em breve)

domingo, 22 de janeiro de 2012

Finally Home (or something like that)

Já nos instalámos no novo quarto. =) E uma pequena Joaninha entrou alegremente pelo quarto novo e voou quarto fora antes de voltar a sair pela janela. Foi um bom agouro, penso eu.

Não me apetece falar muito hoje. Mas estou feliz, e é isso que importa.



O horrível quarto em All Saints

A nossa nova caminha (Twin/King) em East Ham

Beijinho and "see you soon!" (or at least, I'll write you soon) *

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Regresso ao Blog

Pois é, regressei. A 7 dias de me ir embora, voltei aqui para recomeçar a contar a minha aventura. Provavelmente estarei a contar para ninguém, mas isso já não me incomoda. Sei que um dia virei aqui e poderei relembrar tudo o que passei até chegar a Londres e, quem sabe, mais além. =)

Acho que nunca cheguei a informar que a partida para Londres foi antecipada. Decidimos ir em Janeiro. Eu tinha trabalho (mal pago mas tinha), mas o namorado não e a situação já se arrastava desde Agosto, por isso decidimos antecipar. A ideia inicial era ir no final de Agosto. Depois decidimos ir em Março, quando o meu contrato terminasse, mas entretanto as coisas deram tantas voltas que decidimos ir em Janeiro e começar a nova vida no principio do ano. E agora ... estamos a 7 dias de Londres.

Se estou animada? Estou, claro. Continuo apaixonada por Inglaterra. Se sinto que vou viver um sonho? Infelizmente já não. Nem tudo tem sido fácil e nem tudo tem corrido bem. Mas aprendi a não desistir, e por mais que me tenha passado pela cabeça não ir a lado nenhum e ficar aqui no conforto da minha casa e em segurança no meu país, nunca deixei que isso fosse mais forte que a minha vontade de seguir o sonho.

De qualquer maneira, já tenho curso de inglês para o IELTS marcado e começo dia 23 de Janeiro. Desisti de ter aulas em Portugal porque aqui é impossivel praticar inglês, ninguém fala inglês comigo e eu preciso disso. Também já tenho reunião marcada dia 20 de Janeiro para começar as entrevistas para os estágios. E casas ... deixei de procurar. Depois de muito dizer a tudo e todos que é muito perigoso alugar casa por internet, deixei-me enganar e fui vitima de fraude. Enfim. Já passou. Algum dinheiro que se perdeu, muitos dias de choro, mas agora cabeça erguida. O meu cunhado está a tratar disso, visto que já lá está desde Outubro.

E pronto, por agora, é só. *