Só de corrida e porque preciso de dizer qualquer coisa sobre isto para não acumular demasiado. Amanhã mudo de casa (sim, outra vez, mas não me apetece falar disso) e mal posso esperar. A vontade é tanta que só me apetece adormecer já e que a noite passe a correr para ser de manhã e ir embora, começar outra vez noutro sítio, um sítio que gosto muito e onde me sinto segura, protegida e apoiada.
Adeus Wood Green (North London), olá Canada Water (South London). Que seja melhor e que corra melhor porque já me começa a fartar ...
Até já *
PS: A amizade é uma coisa tão estranha ... ainda bem que ela existe, me acompanha e me completa. Obrigada pelas palavras, pelos gestos, pelas saudades e pelos desabafos mútuos. Há coisas que tocam cá dentro, e sei que sou mesmo "sortuda" por ter tantos (mas tantos) amigos verdadeiros e que nunca me abandonam, mesmo tão longe. =) One Love, sempre!
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sábado, 9 de fevereiro de 2013
terça-feira, 9 de outubro de 2012
A história das "Bosses"
De tantas coisas que me tem apetecido escrever, decidi que hoje quero contar uma história que me é muito querida e que nada tem a ver com a minha vida em Londres (pelo menos, não directamente).
Esta é a história contada do ponto de vista da primeira menina sentada na sala de aula da escola primária: eu.
De todas as coisas que me têm passado pela cabeça, esta é uma das que me tem feito sorrir. Não só pelas pessoas que fazem parte desta história, mas por saber que existem tantas pessoas importantes na minha vida e que fizeram parte da pessoa que sou hoje. E mesmo sabendo que todas essas pessoas pensam agora abandonar o nosso país, a minha única vontade continua a ser voltar para casa e para onde já fui tão feliz ao lado dos meus One Love ♥
Beijinho a todos e até ... um dia destes. *
Há muitos anos atrás, no primeiro dia de aulas na escola primária de uma cidade pequena, uma menina viu entrar na sala de aula duas meninas gémeas, cada uma com o seu macacão com rosas grandes, um azul e a outro cor-de-rosa. Na sala de aula estavam outras meninas, umas que ela já conhecia, outras que ela nunca tinha visto. Uma delas era a menina que dava dentadas aos colegas no infantário. Mas entre os meninos e meninas que estavam entre os que ela não conhecia estava uma menina de cabelo preto, comprido com franjinha e um ar muito animado, e estava outra, também morena de fita na cabeça, muito magrinha. Nessa mesma escola mas numa turma diferente, estava uma menina linda, de cabelo encaracolado, personalidade selvagem e nariz empinado. =) Nesse momento elas não faziam ideia do que seriam na vida umas das outras, mas esse foi o dia em uma amizade especial começou.
Nos dias, meses e anos seguintes, o caminhos desse pequeno grupo de raparigas cruzou-se com o caminho de outras meninas: uma séria e determinada morena, com um nome esquisito, duas amigas que praticavam Vela juntas, a irmã de uma das velejadoras, uma rapariga loira e baixinha, a irmã de um rapaz muito giro e uma menina mais nova, rebelde e de um mundo diferente das outras.
Começaram a ser conhecidas como meninas mimadas, o grupinho popular da escola, o grupinho que conquistou os meninos arruaceiros da cidade, as meninas ricas que se misturaram com os meninos de um bairro sicail. E de tudo isso sirgiu-lhes a ideia de criar um "gang:" as Bosses!
As primeiras saídas à noite, as primeiras bebedeiras, os primeiros namoros, as primeiras desilusões, as grandes aventuras, todas estas coisas foram partilhadas por este grupo que marcou uma era, uma história e uma amizade (apesar de tudo) intemporal.
Houveram momentos, houveram festas, houveram músicas, houveram equipas de futebol, houve cumplicidade, houveram muitas mais pessoas a chegar e a partir. Houve tudo o que tinha de haver para se tornar inesquecível e marcar a passagem e o crescimento de um grupo que foi tão feliz enquanto durou.
As Bosses acabaram. Muita coisa correu mal, muita mágoa, muita dor. A maior parte das coisas ficou para trás. Muitas coisas não foram esquecidas, algumas não foram perdoadas, mas foram ultrapassadas. Cada uma seguiu em frente, cada uma num caminho diferente. Todas têm novos amigos e amigas, todas têm pessoas muito importantes na vida delas e todas lutam por futuros diferentes. Mas no fundo, há amizades que não morrem e as Bosses são a prova disso. Depois de tudo, umas mais unidas, outras menos, continuam presentes nas vidas umas das outras. E continuam todas nas lembranças e nos corações umas das outras.
Esta é a história contada do ponto de vista da primeira menina sentada na sala de aula da escola primária: eu.
De todas as coisas que me têm passado pela cabeça, esta é uma das que me tem feito sorrir. Não só pelas pessoas que fazem parte desta história, mas por saber que existem tantas pessoas importantes na minha vida e que fizeram parte da pessoa que sou hoje. E mesmo sabendo que todas essas pessoas pensam agora abandonar o nosso país, a minha única vontade continua a ser voltar para casa e para onde já fui tão feliz ao lado dos meus One Love ♥
Beijinho a todos e até ... um dia destes. *
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Ao fim de 5 meses ...
... fui às compras! xD
Até estou em estado de choque, comigo mesma. Aproveitei este dia de folga e fui às comprinhas ao Westfield Stratford City, que tanto adoro, e vim de lá satisfeita (mais dinheiro houvesse, mais compras se fariam, mas pronto. lol). Sim, porque a cabeça também precisa destas coisas para descansar e se pôr no lugar.
Fomos eu e o D. mais M. que ainda não conhecia o Shopping, e lá mergulhamos em lojas à procura de coisas que nos faziam falta (ou não). Precisava de comprar livros porque o meu Inglês melhora substâncialmente de cada vez que leio um livro, por isso aproveitei a promoção da Foyles e compre 3 pelo preço de 2. Entretanto o D. foi trabalhar e nís, meninas, fomos ver as modas. Comprei uma blusinha amarela (linda de morrer) e depois tive de escolher umas sabrinas a condizer (sim, comprei sabrinas amarelas, mas é aquele amarelo suave, sabem? Não é nada florescente, descansem). Quando já estava a caminho da caixa, encontrei uma parte de cima de bikini de morrer e não resistir (oops! Foi a loucura do mês, prometo) e então lá veio isso também. Tudo na Primark, claro, logo foi tudo baratinho. Mas hei de lá voltar no mês que vem =) Depois passei pela WHSmith e comprei uma coisinha muito especial ... mas sobre isso falaremos depois (ehehe) e finalmente fui à H&M para comprar um mimo ao menino, que ele pediu antes de ir trabalhar. E finalmente comprei um porta-cartões porque desde que cheguei aqui tenho arrecadado imensos business cards que me podem vir a ser úteis mas não tinha sítio para os guardar, logo esse problema hoje também ficou resolvido. Depois uma sessão de comprinhas para casa já aqui ao pé de casa. Comida e afins, e muita animação à mistura claro. E finalmente jantarzinho, muito saboroso, preparado pela M. e pelo S.
Agora aqui estou, no quarto que foi recentemente mudado e do qual gosto mais agora. Tenho imensa coisa para fazer (como sempre) e a vontade não é nenhuma, mas tem mesmo de ser. Muitas Venues para procurar, preços para saber, orçamentos a pedir e estruturar ... enfim, um mar de coisas. Ando seriamente a questionar os meus objectivos futuros. Ando um bocadinho confusa, tenho de confessar. Olhando em retrospectiva ... não sei muito bem se o que digo querer no futuro poderá acontecer depois de todos os erros que cometi no passado. Eu sei que é sempre possível recomeçar, mas a verdade é que neste momento sinto-me em grande desvantagem, comparativamente às outras pessoas que estão comigo no curso. Sinto-me em desvantagem até para comigo mesma há uns anos atrás. Esta é uma área de contactos, uma área de muitos conhecimentos e eu ... fui perdendo contacto com muitas pessoas que me poderiam ter aberto portas na industria. Conhecimentos não me faltam, e dar-me com pessoas sei eu. Mas a verdade é que ... já não sou pessoa de noitadas, festas e festões, aventuras destemidas e afins. Não que eu não goste, eu gosto, mas porque me tornei uma pessoa um bocadinho insegura. Tornei-me muito mais reservada e acomodei-me. Deixei de gostar de sair tanto porque sempre saí com muita gente, muitos amigos e sair sozinha ou sairmos só 2 ou 3, a mim não me diz muito. Mas nestas coisas, é a sair constantemente que se criam os contactos. Enfim. Terei de rever a minha situação. Outra coisa que tenho de conseguir é "desenraizar-me" de Portugal. Estou constantemente a pensa em Portugal e no que gostava de fazer aí. Mas a verdade é que a realidade aqui é diferente e temos de pensar no presente, no "aqui e agora". E a minha mente não se desliga daí. Enfim.
Tempinho de ir rever umas coisas para o curso de amanhã e depois dormir, que o trabalho de manhã cedo não perdoa.
Beijinho enorme e "até já".
Até estou em estado de choque, comigo mesma. Aproveitei este dia de folga e fui às comprinhas ao Westfield Stratford City, que tanto adoro, e vim de lá satisfeita (mais dinheiro houvesse, mais compras se fariam, mas pronto. lol). Sim, porque a cabeça também precisa destas coisas para descansar e se pôr no lugar.
Fomos eu e o D. mais M. que ainda não conhecia o Shopping, e lá mergulhamos em lojas à procura de coisas que nos faziam falta (ou não). Precisava de comprar livros porque o meu Inglês melhora substâncialmente de cada vez que leio um livro, por isso aproveitei a promoção da Foyles e compre 3 pelo preço de 2. Entretanto o D. foi trabalhar e nís, meninas, fomos ver as modas. Comprei uma blusinha amarela (linda de morrer) e depois tive de escolher umas sabrinas a condizer (sim, comprei sabrinas amarelas, mas é aquele amarelo suave, sabem? Não é nada florescente, descansem). Quando já estava a caminho da caixa, encontrei uma parte de cima de bikini de morrer e não resistir (oops! Foi a loucura do mês, prometo) e então lá veio isso também. Tudo na Primark, claro, logo foi tudo baratinho. Mas hei de lá voltar no mês que vem =) Depois passei pela WHSmith e comprei uma coisinha muito especial ... mas sobre isso falaremos depois (ehehe) e finalmente fui à H&M para comprar um mimo ao menino, que ele pediu antes de ir trabalhar. E finalmente comprei um porta-cartões porque desde que cheguei aqui tenho arrecadado imensos business cards que me podem vir a ser úteis mas não tinha sítio para os guardar, logo esse problema hoje também ficou resolvido. Depois uma sessão de comprinhas para casa já aqui ao pé de casa. Comida e afins, e muita animação à mistura claro. E finalmente jantarzinho, muito saboroso, preparado pela M. e pelo S.
Agora aqui estou, no quarto que foi recentemente mudado e do qual gosto mais agora. Tenho imensa coisa para fazer (como sempre) e a vontade não é nenhuma, mas tem mesmo de ser. Muitas Venues para procurar, preços para saber, orçamentos a pedir e estruturar ... enfim, um mar de coisas. Ando seriamente a questionar os meus objectivos futuros. Ando um bocadinho confusa, tenho de confessar. Olhando em retrospectiva ... não sei muito bem se o que digo querer no futuro poderá acontecer depois de todos os erros que cometi no passado. Eu sei que é sempre possível recomeçar, mas a verdade é que neste momento sinto-me em grande desvantagem, comparativamente às outras pessoas que estão comigo no curso. Sinto-me em desvantagem até para comigo mesma há uns anos atrás. Esta é uma área de contactos, uma área de muitos conhecimentos e eu ... fui perdendo contacto com muitas pessoas que me poderiam ter aberto portas na industria. Conhecimentos não me faltam, e dar-me com pessoas sei eu. Mas a verdade é que ... já não sou pessoa de noitadas, festas e festões, aventuras destemidas e afins. Não que eu não goste, eu gosto, mas porque me tornei uma pessoa um bocadinho insegura. Tornei-me muito mais reservada e acomodei-me. Deixei de gostar de sair tanto porque sempre saí com muita gente, muitos amigos e sair sozinha ou sairmos só 2 ou 3, a mim não me diz muito. Mas nestas coisas, é a sair constantemente que se criam os contactos. Enfim. Terei de rever a minha situação. Outra coisa que tenho de conseguir é "desenraizar-me" de Portugal. Estou constantemente a pensa em Portugal e no que gostava de fazer aí. Mas a verdade é que a realidade aqui é diferente e temos de pensar no presente, no "aqui e agora". E a minha mente não se desliga daí. Enfim.
Tempinho de ir rever umas coisas para o curso de amanhã e depois dormir, que o trabalho de manhã cedo não perdoa.
Beijinho enorme e "até já".
sábado, 19 de maio de 2012
Someone else's life
Sempre pensei no "Querido, mudei a casa" quando ouvia esta música. Acho que foi sempre por nunca ter dado atenção à letra. Mas há dois dias atrás ouvi com atenção e percebi que diz tudo aquilo que sinto e que quero dizer, mas que nem sempre sei como. Sinto que ando a viver ... a vida de outra pessoa.
Eu já não sou a mesma pessoa, sou outra bem diferente. Mas não deixo de sentir falta das pessoas que me são importantes. O amor que sinto por elas continua igual, dentro do meu coraçãozinho. E é por elas que sinto sempre esta vontade de ir para casa. Se pudesse ... só queria abraçá-las, ouvi-las, admirá-las. Porque é isso que realmente faz de mim aquilo que sempre fui e que agora parece que estou a perder ... Porque as mensagens e recados já não são suficientes, não é a mesma coisa. E começo a precisar de um bocadinho mais que isso.
Fica aqui, então. Enjoy it.
... But I'm not going home ... soon.
Eu já não sou a mesma pessoa, sou outra bem diferente. Mas não deixo de sentir falta das pessoas que me são importantes. O amor que sinto por elas continua igual, dentro do meu coraçãozinho. E é por elas que sinto sempre esta vontade de ir para casa. Se pudesse ... só queria abraçá-las, ouvi-las, admirá-las. Porque é isso que realmente faz de mim aquilo que sempre fui e que agora parece que estou a perder ... Porque as mensagens e recados já não são suficientes, não é a mesma coisa. E começo a precisar de um bocadinho mais que isso.
Fica aqui, então. Enjoy it.
Michael Bublé - Home
... But I'm not going home ... soon.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Lealdade
Ontem escrevi isto que vos vou mostrar, ao som da múscia que também vou partilhar e que muito me faz chorar, mas que não consegui nem tive vontade de publicar ontem:
"Todos os dias tenho vontade de vir cá escrever. Várias vezes no mesmo dia presencio coisas que gostava muito de partilhar aqui, mas não consigo actualizar facebook e blog a meio do dia, no meio da rua porque o meu misero telemóvel é do século VIII e não há dinheiro pra coisas melhores. Depois, quando chego a casa à noite, o meu humor e a minha disposição nunca são os melhores. E a maior parte das coisas divertidas que poderia querer partilhar, simplesmente evaporam-se da minha mente. Então, deixo de ter motivação para cá vir.
Mas hoje estou aqui porque sinto um aperto no peito (aquele tipo de aperto que parece que até nos tira o ar) e preciso de pôr cá para fora o que estou a sentir. Não sei se já disse isto aqui antes ou não, mas vou (re)dizer: não me importo que as pessoas pensem mal ou não compreendam as lamentações dos outros. Eu sou do tipo de pessoas que adora escrever mas só o consegue fazer quando está triste. As palavras fluem melhor, as ideias ficam mais claras e definidas na minha cabeça e é mais fácil ser euu mesma. Como tal, não preciso de criticas ou más interpretações. Se for para me magoar mais, por favor, não digam porque é mesquinho.
Hoje não consigo aguentar mais coisas mesquinhas, mais coisas que me façam sofrer. Porque os dias têm sido muito tristes aqui. Estou contente por ver as coisas a caminharem (ainda que a um passo muito lento) para algo melhor, mas não consigo sentir-me feliz. Não consigo fechar os olhos e sorrir por sentir que "é isto". A maior parte das vezes tenho até de evitar fechar os olhos para não cair nenhuma lágrima. Sinto falta do que é importante, do que sempre fez parte de mim e me foi tirado (engraçado dizer isto assim porque fui eu mesma que deixei essas coisas que agora digo terem-me sido tiradas, mas pronto). Sinto um aperto tão forte cá dentro do peito que chega a doer. E as músicas que me tocam, as palavras que digo ou oiço das pessoas que gosto e a falta de momentos verdadeiramente bons, não ajudam em nada. Sinto que desde que vim embora, todas as desgraças que nunca aconteceram enquanto estive perto se lembraram de acontecer agora que estou longe. E mata-me saber que não posso estar onde devia e queria, agora.
Não me apetece falar, caso contrário não precisaria de escrever."
Hoje li isto, e a minha vontade de falar foi mais forte que nos outros dias.
Já se passaram 2 meses desde que vim embora. Já se passaram quase 3 desde que escrevi aquelas palavras num dia em que, mais que inspiração, tinha alegria dentro do coração. Hoje não sei muito bem onde está essa alegria. Não deixei de rir nem de sorrir, porque prometi à Dona O. (mãe da minha querida A.M.) que nunca o faria, mas na verdade não o faço com verdadeira felicidade. Não vou dizer que estou pior do que estava aí, porque na verdade sinto que estou a lutar e que essa luta me está a levar aos poucos (em passos bem pequeninos, mas passos) a algum sítio. Mas pensei que estaria melhor. Pensei que seria mais fácil, mais compensador, mais motivador, e não é.
Mas continuando, reler tudo aquilo que escrevi fez-me perceber o quando eu amo, o quanto eu admiro e respeito as coisas que me são importantes. Consegui encontrar nas minhas palavras a carecteristica que mais gosto em mim (e não, não estou a ser convencida nem preciso de ser modesta) : lealdade.
Eu sei que por aí existem muitos que não me consideram fiel, leal e verdadeiramente comprometida. Não os posso recriminar, pois lá terão as suas razões. Mas eu sei, eu sei, que isso não é verdade. Eu sei quem sou e como sou, e sei que nunca (jamais) serei capaz de virar as costas ou faltar ao respeito a alguém que ocupe um lugar no meu coração e na minha existência. Todos os erros que cometi no passado não definem a pessoa que sou e a minha dedicação a quem me completa é infinta e interminável. Eu nunca esqueço, sabem elas bem, que me lembro até das roupas que usamos em cada ocasião especial há 10 ou 15 anos atrás. Eu nunca viro as costas, nem mesmo quando sou magoada por quem mais amo. E nunca deixo de gostar mesmo quando simplesmente me apercebo que as pessoas deixaram de se lembrar de mim. Não levo a mal, porque a vida é assim mesmo, é feita de momentos e as pessoas que presenciam ou fazem parte desses momentos são as pessoas que passam a ser lembradas mais facilmente. E eu já estou longe de algumas das pessoas que amo há muito tempo, há bem mais de 2 meses atrás.
Anyway, o bom de tudo isto é que a minha adoração por tais seres nunca deixa a minha memória distorcer-se. Posso mesmo dizer que desde que vim para cá as minhas memory skills have been improved significantly. Como diz a M., eu treino a minha memória ao lembrar-me de gente que está tão longe (temporalmente) e com quem já mal mantenho contacto.
Enfim, acho que com a gripe que estou a chocar não consigo puxar mais pelas palavras. Lá está, o que ganhei em memória vou perdendo em writing skills, mas pronto. Ninguém é perfeito.
Palavra especial para alguém querido. "Só quero que fique bem, que se ponha boa e que não sofra mais. Beijinho grande para si, Avó G."
Beijinho a todos e até breve.
sábado, 28 de janeiro de 2012
Coisas que nos fazem sorrir
Não estava nos meus planos fazer posts assim, mas vi este video no blog da S*, As minhas pequenas coisas, a quem peço desculpa pelo pequeno "furto", mas fez-me sorrir bastante com a tal lágrimazinha a espreitar, e então não consegui evitar partilhar isto com os meus "meus". =)
Porque todos precisamos de coisas felizes, coisas que nos façam sorrir e ter esperança, seja nos dias mais tristes ou nos dias mais alegres. E, na verdade, porque isto é amizade, a verdadeira, e é disso que precisamos nas nossas vidas! =)
Amanhã deixo aqui uma ou duas fotozitas do dia de hoje. Dos esquilos a comerem nas nossas mãos e do nosso passeio. Amanhã mais passeios estão planeados, vamos ver como será. Prevê-se uma visitinha à The Nine Elms Sunday Market, em Vauxhall. Uma feirazita com óptimas pechinchas mas pelas quais é preciso regatear sabiamente! E depois passagem pela Festa de Comemoração do Novo Ano Chinês, em Trafalgar Square.
"See you soon" *
Porque todos precisamos de coisas felizes, coisas que nos façam sorrir e ter esperança, seja nos dias mais tristes ou nos dias mais alegres. E, na verdade, porque isto é amizade, a verdadeira, e é disso que precisamos nas nossas vidas! =)
Amanhã deixo aqui uma ou duas fotozitas do dia de hoje. Dos esquilos a comerem nas nossas mãos e do nosso passeio. Amanhã mais passeios estão planeados, vamos ver como será. Prevê-se uma visitinha à The Nine Elms Sunday Market, em Vauxhall. Uma feirazita com óptimas pechinchas mas pelas quais é preciso regatear sabiamente! E depois passagem pela Festa de Comemoração do Novo Ano Chinês, em Trafalgar Square.
"See you soon" *
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Despedidas
Hoje é dia de despedidas.
No Sábado já fizemos jantarzinho oficial de despedida e os primeiros abraços, beijinhos e promessas de visitas correram bem. Custou mas o sentimento de esperança sobrepôs-se a isso. Esta manhã também já fui ao C.S. depedir do pessoal que trabalha com o pai e que me viu crescer. Agora, rumo a Quarteira despedir da mãe (a "adoptiva", claro), porque não sei quando volto a vê-la.
É bom termos pessoas que nos fazem falta e a quem vamos fazer falta e deixar saudades. Mas os importantes prevalecem, e seja lá a que distância for, nunca saem do pensamento e do coração =)
PS: Se quiserem marcar dias para depedidas, têm até 2ª feira, dia 16. ;P
Beijinho a todos.
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By: Jake Ryan |
É bom termos pessoas que nos fazem falta e a quem vamos fazer falta e deixar saudades. Mas os importantes prevalecem, e seja lá a que distância for, nunca saem do pensamento e do coração =)
PS: Se quiserem marcar dias para depedidas, têm até 2ª feira, dia 16. ;P
Beijinho a todos.
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