Acabei de ler a minha ultima mensagem e percebi o quanto mudou desde a ultima vez que aqui vim. Julho de 2013 ... Nessa altura jamais pensei que seria capaz de voltar a viver em Londres, e no entanto, aqui estou eu novamente. Um dia destes escrevo sobre tudo o que me passou pela cabeça (e pela vida) quando decidi voltar para cá e tentar outra vez. Hoje preciso apenas de desabafar algo que me faz sentir triste mas que me prova que nunca paramos de crescer e enfrentar obstaculos, nem mesmo quando temos quase 30 anos.
Foi numa quarta-feira, dia 8 de Julho, que voltei para Londres, de armas e bagagens e uma certeza imensa no coração de que desta vez tudo ia ser diferente, tudo ia correr bem. E não estava errada. Cinco dias depois, dia 13 de Julho, comecei a trabalhar num local que adoro e me faz sentir o maior orgulho no meu trabalho.Tudo graças a um amigo que me deu essa oportunidade. Comecei a trabalhar numa área da qual sempre jurei a pés juntos nunca vir a fazer parte. E no entanto tenho de admitir que me rendi, e que hoje sinto uma paixão imensa no que faço. Não é toda a gente que pode dizer que faz o que faz por verdadeiro gosto, por verdadeiro "amor à camisola". E eu confesso que nunca pensei que isso me fosse acontecer a mim, principalmente depois de todas as desilusões profissionais pelas quais passei em Portugal.
Na verdade, hoje percebo que de tudo o que já fiz até hoje, de todos os trabalhos que tive, nunca tive nenhum desafio verdadeiramente à minha altura; nunca tive comparação em termos de organização ou de inteligência; nunca me equiparei a ninguém porque não havia ninguém a quem me equiparar. E também nunca tive o devido reconhecimento pelo meu trabalho porque simplesmente nunca me pus em situações profissionais que requeressem grande desempenho da minha parte. Sempre me saí bem, sempre fiz o que era esperado de mim e sempre me senti incompleta e pouco realizada com tudo isso.
Hoje vivo numa situação profissional totalmente diferente. Trabalho em Eventos, para uma empresa de Catering reconhecida na industria, que opera em diversos edificios históricos. Já trabalhei em vários deles e retirei o melhor que podia para me tornar numa profissional melhor. Abri portas em quase todas e muitas foram as vezes em que senti a alegria e um orgulho imenso em mim mesma por ter visto o meu trabalho reconhecido por pessoas que so tiveram oportunidade de trabalhar comigo 1 ou 2 vezes e ainda assim se surpreenderam com o meu esforço. Esse reconhecimento não tem preço, pois só me prova o quanto consigo ser boa a desempenhar o meu trabalho. E no entanto sei que estou longe de ser perfeita, sei o quanto ainda tenho de aprender. O que me traz de volta à minha unidade principal, onde trabalho regularmente.
Ali, em Greenwich, tenho aprendido com os melhores. Cruzei-me com pessoas que influenciaram a minha vida a nivel profissional de tal forma que só me deram mais vontade de aprender mais e melhor para chegar mais longe. Muitas dessas pessoas tornaram-se muito próximas a nivel pessoal e hoje sei que tenho ali amigos de verdade. Outras, obviamente não me são tão proximas do coração. Posso ainda dizer que ali já perdi alguém que me era querido, mas com isso aprendi a ser mais forte. A minha carapaça tem enrigecido e (também) por isso já me sinto agradecida.
Também ali, tenho enfrentado os meus primeiros desafios e obstaculos profissionais, coisa com que nunca antes me deparei. Vejo-me pela primeira vez em impasses pelos quais nunca passei. Vejo-me perante situações às quais não sei reagir por nunca ter vivido nada igual, e então dou comigo perdida por não saber que passo dar a seguir. Sinto-me sofrer com justiças e injustiças que acontecem à minha frente constantemente. E sinto-me sofrer por mim e pelos que me são próximos e injustiçados. Nunca pensei trabalhar num sítio onde alguém perde oportunidades por não ser "adorado" por parte de quem está lá "em cima". Nunca pensei ver pessoas mudarem quem são, trocarem as suas palavras e os seus valores por medo de contrariarem a vontade das chefias. Nunca pensei que as coisas que vemos nos filmes e novelas acontecessem de verdade. Mas depois percebo que a ingénua sou eu. Eu é que nunca trabalhei em grandes empresas, nunca tive um emprego (tive trabalhos), nunca persegui uma carreira antes. Hoje vejo-me a viver essas coisas, e as injustiças, as "duas-caras", as sucessões de acontecimentos que desencadeiam os problemas, e não sei como agir; como reagir.
Aconteça o que acontecer no meu futuro, nunca quero deixar de ser quem sou, de respeitar os meus princípios, os meus valores e principalmente a minha palavra. Não quero ser alguém que hoje diz uma coisa, amanhã muda de ideias (seja lá porque motivo for) e não tem coragem de se sentar com quem é afectado para ter uma conversa. Não quero ser uma pessoa que deixa os outros sofrerem sem pelo menos uma palavra, uma explicação. Não quero nunca ser a pessoa que baixa a cabeça quando uma injustiça é cometida, só porque não tenho coragem de enfrentar os meus superiores. Não quero agradar os outros, não quero ser igual aos outros, não quero que ninguém queira ser igual a mim, mas quero sempre ser um bom exemplo para os que se identificarem com os meus princípios. Não quero ficar magoada com os outros quando eles conseguirem alguma coisa que eu também gostava de conseguir, porque a vida é assim mesmo, cheia de oportunidades para muitos e cada um terá a sua hora para ser bem sucedido. Quero ficar (e fico) feliz por quem merece e consegue chegar mais longe, mesmo que isso me deixe a mim ou os que eu admiro para tras. Quero sempre ser justa, quero ser sempre um apoio para quem trabalhar comigo e jamais maltratar as pessoas com quem não me identificar pessoalmente ou profissionalmente. Quero muito ser boa no que faço sem nunca deixar de ser quem sou. E não quero nunca deixar de ter coragem para lutar por tudo isto.
Enfim ... foi um desabafo. Se calhar preciso de conselhos de alguém mais sábio do que eu sobre o assunto. Preciso de alento e força para superar e ajudar quem me é mais próximo a superar também os obstaculos que encontramos pelo caminho.
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Londres: O balanço
Há coisas que nunca pensamos fazer quando pensamos em viver em Londres. Uma delas é estar sentada num quintal, a fumar um cigarro, e a aproveitar o silêncio (relativo) de uma noite agradável. É exactamente isso que estou a fazer.
Há tantas coisas más em Londres. A poluição (ambiental e sonora), o stress, a pobreza, a frieza das pessoas, os gangs, algum crime, algum racismo (sim, digam o que disserem, ainda existe aqui) e o pior de tudo, a solidão. Em Londres estamos sempre rodeados de gente (não me canso de dizer que vivo numa cidade com o mesmo número de habitantes do meu país) mas na verdade estamos sempre sozinhos. É claro que podemos sempre combinar isto ou aquilo com os amigos e conhecidos que temos, mas na verdade não é a mesma coisa. Eu venho de um sítio (de vários sítios, na verdade) onde basta sair à rua para encontrar pessoas que me fazem sorrir, pessoas com quem conversar e passar um bom bocado. Saber sempre que se se for àquele café vamos encontrar alguém conhecido, é algo que neste momentos só consigo fazer em sonhos (e acreditem que sonho com esse tipo de situações banais várias vezes). Sempre achei que conseguiria sobreviver em qualquer sítio minimamente civilizado fossem quais fossem as circunstancias, mas vim descobrir que é más fácil falar do que fazer. É claro que sobrevivo, já o fiz, certo? Mas tenho noção de que toda esta experiência me tem feito mais do que amadurecer, tem-me feito envelhecer. Com 26 anos eu não devia sentir metade das coisas que sinto. Devia ter vontade de me aventurar mais, vontade de sair mais, vontade de me divertir mais. E não o faço. Simplesmente não o faço de todo. A minha vida é passada entre casa e trabalho; responsabilidades no local de trabalho e responsabilidades domésticas. Percebemos que a nossa vida está num beco sem saída quando estamos a organizar papelada profissional e a nossa cabeça está única e exclusivamente posta em "lavar a roupa", "comprar champô" e "pagar a renda". E quando chegamos a casa sabendo que isso são as prioridades, a vontade de o fazer é nenhuma e acabamos estendidos na cama a lamentar a falta de motivação para mexer os membros. É triste? Acho que sim. E não tendo pena de mim (porque não tenho), tenho pena da vida que levo. E se tenho pena, significa que não estou feliz.
No entanto existem coisas maravilhosas em Londres, e um dia quando for embora vou sentir falta delas como sinto falta dos tempos de universitária. Ou seja, vou sentir falta de uma época maravilhosa à qual dificilmente voltarei.
As luzes, as cores, os sons, os cheiros, o ritmo alucinante, a vida constante desta cidade. É incrível! Seja noite ou dia, Verão ou Inverno, esta cidade nunca adormece. Ela gira, ela muda, ela reage a um sem-fim de factores, mas nunca deixa de estar viva. Dizem que quem se farta de Londres, farta-se da vida ... Quanto a isso já não estou tão certa, mas o que interessa é que percebo o significado.
Aqui o sentido de união social é muito forte. Os Olímpicos, os Para-olímpicos, o Jubilee, o Royal Baby, a Maratona de Londres, o Natal, os atentados aos metros, os motins, o ataque ao soldado, a morte dos soldados na guerra, o atentado à Maratona de Boston, etc. Tudo isto foram algumas das coisas que fizeram a população unir-se. É nestas coisas que as pessoas aqui nos passam à frente, aí em Portugal. Aqui quando algo bom ou algo mau acontece, toda a gente se envolve. Toda a gente festeja ou se manifesta. Não são de abraços e beijinhos e conversas com estranhos, mas são de acções profundas e de uma solidariedade muito bonita.
Mas o que mais adoro em Londres é que há sempre coisas novas para ver, para descobrir. Sempre que vou a um sítio onde nunca tinha ido sinto uma explosão de alegria dentro do peito que é indescritível. E a cidade em si nunca me cansa. Ainda hoje entro nos mesmos autocarros de há 1 ano e meio atrás e sinto vontade de sorrir de cada vez que passo em ruas e sítios que já conheço tão bem e dos quais gosto tanto. Existem tantos sítios que me fazem feliz aqui: St. James's Park, Palácio de Buckingham, Baker Street, Greenwich, Covent Garden, Cheapside Street, Millenium Brifge, London Eye, Big Ben, Victoria Station, Hammersmith, Stratford, Liverpool Street Station, Regent Street, Picaddilly Circus, Holborn, Hyde Park, Regent's Park, Camden Town, St. John's Wood, King's Cross, Trafalgar Square, Brick Lane, Notting Hill, Ladbroke Grove, Shoreditch, Leicester Square, Green Park ... são tantos. Tantos. É um mundo de sítios onde o meu coração aquece espontaneamente. Não há explicação possível para esta obsessão que sempre tive por Londres e que me trouxe até aqui. Esta obsessão que me fez abandonar o meu mundinho pequeno e cor-de-rosa e mudar-me para este universo colorido. E não me arrependo nada da escolha que fiz. Nunca me senti tão realizada com uma escolha, porque mesmo com todos os problemas e todas as desilusões que tenho tido aqui, na verdade eu sobrevivi. Eu consegui vir viver para a minha Dreamland. =)
Novos desafios estão para vir e eu sei que está a chegar a hora de os agarrar. Não sei como vai ser nem o quanto vou sofrer quando a hora chegar, mas sei que seja o que for, é porque tem de ser e eu vou sempre tentar fazer os possíveis e impossíveis para ser bem sucedida e ser feliz. Desejem-me sorte.
Um beijinho grande e já com muitas saudades das terras lusas * Até já.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Portugal: Home, sweet home!
I've been away for a while now, but ... I'm in Portugal!!! =D And this deserves a quick note in here.
Gosh ... I missed this so much. The sun, the light, the warmth, the sand, the sea, the whole beach experience ... there's nothing comparable in any other place. There's something special about Portugal, about Algarve ... I really don't know how to explain it. For a beach girl, like me, living in London without all this is pure torture, believe me. lol. But despite that, I do believe I'm doing pretty well out there, in the UK. =) I need to make some life changes though.
So, I am really enjoying my relaxing holidays back in Tavira and I hope to figure out a way to put my mind back on track and make the right decisions for the future. Wish me luck, guys! =)
See you soon! *
Gosh ... I missed this so much. The sun, the light, the warmth, the sand, the sea, the whole beach experience ... there's nothing comparable in any other place. There's something special about Portugal, about Algarve ... I really don't know how to explain it. For a beach girl, like me, living in London without all this is pure torture, believe me. lol. But despite that, I do believe I'm doing pretty well out there, in the UK. =) I need to make some life changes though.
So, I am really enjoying my relaxing holidays back in Tavira and I hope to figure out a way to put my mind back on track and make the right decisions for the future. Wish me luck, guys! =)
See you soon! *
segunda-feira, 4 de março de 2013
Dark Place *
Never felt this dark before. Never felt this dismay, this lump in my throat. And it's f***ing annoying not being able to spell it out to someone to hear and argue about right or wrong. So many people around, so many old and new friends living nearby ans still I feel lonely. It's f***ing annoying not have anyone around in this cruel place I'm in. This dark, cold and frightening place where my mind spends all its time.
I'm so tired to be strong, to be brave, to hold on. I wish this person living inside my body could simply collapse and be "me" again, 'cause I'm not anymore. I find myself praying silently every second of my days, speaking to something that I don't even know if does really exists, because it's the only way I find to comfort myself.
I wish I could go back to my old self, run to my own arms and feel careless again. I wish I could be the owner of my own destiny again, with no lies, no worries, no hesitations, no blame, no fear to push me back. I wish I could find the damn answers to my endless questions and my hopeless dilemmas and doubts. No more suffering, no more emptiness in my heart and no more restraint to my soul. But apparently it's too much to ask. Apparently there's a lot more to learn, to go through even if I'm tired and done with this pointless life-training. But I just can't bear it, not for too long, not anymore.
I think it's a bit as she sings: "It's not much of a life I'm living".
Sorry for that. I just needed to write down my murky feelings, hoping to send them away from me. Better days will come. I just have no idea when, but I'm sure they'll come. *
I'm so tired to be strong, to be brave, to hold on. I wish this person living inside my body could simply collapse and be "me" again, 'cause I'm not anymore. I find myself praying silently every second of my days, speaking to something that I don't even know if does really exists, because it's the only way I find to comfort myself.
I wish I could go back to my old self, run to my own arms and feel careless again. I wish I could be the owner of my own destiny again, with no lies, no worries, no hesitations, no blame, no fear to push me back. I wish I could find the damn answers to my endless questions and my hopeless dilemmas and doubts. No more suffering, no more emptiness in my heart and no more restraint to my soul. But apparently it's too much to ask. Apparently there's a lot more to learn, to go through even if I'm tired and done with this pointless life-training. But I just can't bear it, not for too long, not anymore.
I think it's a bit as she sings: "It's not much of a life I'm living".
Sorry for that. I just needed to write down my murky feelings, hoping to send them away from me. Better days will come. I just have no idea when, but I'm sure they'll come. *
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Rihanna & Chris Brown
Parecia que estava a adivinhar no outro dia quando disse que cá voltaria para falar um bocadinho destes dois.
Já não sendo segredo que sou fã incondicional da Rihanna, tenho a dizer (e quem não quiser ouvir que tape os ouvidos e feche os olhos) que estou tão mas tão feliz com a reconciliação deste casal que só me apetece rir, sorrir e chorar de alegria de cada vez que vejo fotos deles! (Bem, chorar talvez não, mas pronto. Fiz-me entender! lol).
Um bocadinho aparte o fanatismo (no meu caso saudável), incomoda-me que as pessoas se intrometam tanto e critiquem tanto a decisão que estas pessoas tomaram de se unirem outra vez. Tudo bem que são "estrelas" e que a vida deles é publica, mas na verdade há pessoas que se metem demais na vida deles (e de todas as outras celebridades). Quem sabe são eles, o que se passou entre eles é uma problema que só lhes diz respeito a eles e mais ninguém deve julgar ou castigar.
Quem me conhece sabe que eu sou mais que contra relações agressivas e violentas. O que não falta na minha vida são amigas que passaram e ainda passam por situações dessas e cá dentro, bem guardado no meu coração, estão imagens e memórias de situações que só queria poder esquecer e não consigo. No entanto, existe uma diferençazinha entre violência doméstica ou uma bela lambada na cara (que às vezes toda a gente merece, seja homem ou mulher) ou um erro terrível que acontece uma única vez.
Eu concordo sim que o que ele fez foi muito grave e que pouco ou nada deveria justificar o que aconteceu naquela noite, MAS (e aqui o mas é muito importante) a atitude dela foi a correcta após o sucedido e foi o que o fez aprender. Ela fez o que todas as vítimas de violência doméstica deviam fazer e não têm coragem: à primeira apresentou queixa e deixou que o agressor fosse castigado legalmente. E 4 anos depois eu também acredito que ele tenha aprendido a lição e seja realmente um ser humano diferente. Ela acredita, ela conhece-o e ela é a única pessoa que pode saber se ele vale a pena ou não. Não voltou para ele 1500 vezes nem foi agredida 1490. Não foi perdoando e apanhando. Ela falou mais alto, ela teve a atitude e o sangue frio de fazer o que era certo, e nesse momento acho que salvou a vida dos 2.
Quem é que acha que pode atirar a primeira pedra a alguém que assumiu os erros e paga por isso durante cada dia dos últimos 4 anos? Ele cresceu num ambiente familiar onde a violência doméstica era o prato do dia, ele era um miúdo imaturo (desculpem-me mas aos 19 todos os homens ainda são crianças) e ele sabe o quanto aquela noite marcou e quase destruiu a vida dele. Quantas outras namoradas teve depois do incidente e nunca voltou a acontecer nada do género??
E para mais, eu também acredito em segundas oportunidades. Se não acreditasse, eu própria não poderia estar com o D. agora. Por razões bem diferentes (graças a Deus), em 13 anos separámos-nos e reconciliámos-nos vezes sem contas. Cometemos milhares de erros pelo caminho e continuámos a massacrar-nos mutuamente porque nunca conseguíamos fazer com que funcionasse. E um dia senti exactamente aquilo que a Rihanna descreveu sobre apaixonar-se outra vez pelo Chris: "So when that (stuff) came back it hit me like a ton of bricks. Like, God, you’ve got to be kidding right now." E quando decidimos recomeçar tudo de novo o mundo inteiro estava contra nós, mas nós sabíamos que era isto que queríamos e precisávamos para sermos felizes.
Second chances, todos merecemos e mesmo criticando todos vamos precisar de segundas oportunidades um dia, seja para o que for.
Enfim. Estou feliz por eles e acho que quem não está deve mais é ignorá-los. Quem somos nós para amaldiçoar a felicidade dos outros? A mim dá-me uma esperança enorme ver este amor acontecer outra vez. Lá está, eu sou menina de fairy tales e second chances (ainda que de muito pouco tenha a minha vida disso).
Fica aqui a actuação da Rihanna ontem à noite, nos 55th Grammy Awards, com a música que diz muito dos 2 aos 2. =)
(Desculpem a qualidade mas as filmagens originais ainda não foram disponibilizadas).
Rihanna ft. Mikki Ekko - Stay @ Grammy Awards 2013
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Life's changes
Só de corrida e porque preciso de dizer qualquer coisa sobre isto para não acumular demasiado. Amanhã mudo de casa (sim, outra vez, mas não me apetece falar disso) e mal posso esperar. A vontade é tanta que só me apetece adormecer já e que a noite passe a correr para ser de manhã e ir embora, começar outra vez noutro sítio, um sítio que gosto muito e onde me sinto segura, protegida e apoiada.
Adeus Wood Green (North London), olá Canada Water (South London). Que seja melhor e que corra melhor porque já me começa a fartar ...
Até já *
PS: A amizade é uma coisa tão estranha ... ainda bem que ela existe, me acompanha e me completa. Obrigada pelas palavras, pelos gestos, pelas saudades e pelos desabafos mútuos. Há coisas que tocam cá dentro, e sei que sou mesmo "sortuda" por ter tantos (mas tantos) amigos verdadeiros e que nunca me abandonam, mesmo tão longe. =) One Love, sempre!
Adeus Wood Green (North London), olá Canada Water (South London). Que seja melhor e que corra melhor porque já me começa a fartar ...
Até já *
PS: A amizade é uma coisa tão estranha ... ainda bem que ela existe, me acompanha e me completa. Obrigada pelas palavras, pelos gestos, pelas saudades e pelos desabafos mútuos. Há coisas que tocam cá dentro, e sei que sou mesmo "sortuda" por ter tantos (mas tantos) amigos verdadeiros e que nunca me abandonam, mesmo tão longe. =) One Love, sempre!
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Day's Song * Emeli Sandé - Clown
"From a distance my choice is simple, from a distance I can entertain so you can see me. I put make-up on my face, but there's no way you can feel it from so far away [...] My life's a circus circus, round in circles,
I'm selling out tonight."
Because at the end of the day we keep watching from faraway stories happening and we never realize how deep and real are the feelings involved. But every time we underestimate and laugh about someone's life, we forget that we can also end up with our face in tears.
See U soon *
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Day's Song * Ed Sheeran - Give me Love
Because you spend your life looking for something to embrace your heart and suddenly you realize that your soul already did that, then you become a complete living being *
... I wish we could explain how do we feel with every song that makes the whole soundtrack album of our life ... ♥
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Despedidas
Dizem que vai ficando mais fácil com o tempo, que custa menos. Mas não é verdade, não fica mais fácil e não custa menos. De todas as vezes que se repetem aqueles gestos, aquelas palavras de despedida, aqueles olhares de tristeza e a saudade que regressa nesse preciso momento ... de todas as vezes volta a mesma duvida, a mesma vontade de não ir embora. Voltam as lágrimas e a certeza de que não há no mundo nenhum outro lugar que se possa chamar de "casa" nem onde valha a pena viver. Não há nada que doa mais que dizer adeus ... Mas é por quem fica de lágrimas nos olhos por nos ver partir que vale a pena o sacrifício, é por quem fica que não se desiste.
One Love, sempre!
![]() |
Tavira - digoeu.wordpress.com |
P.S.: Já passou um ano ... que o próximo seja melhor, aqui por terras de sua majestade e por lá em terras lusas.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Novidade de Outubro/Novembro
Aqui estou eu, para vos pôr a par de algumas novidades.
Antes de mais, ter ido a Portugal foi a coisa mais reconfortante que me aconteceu nos últimos tempos. Não correu tudo como previsto e planeado, nem tudo o que vi e ouvi me agradou, mas a verdade é que ainda assim tudo isso me fez feliz. Porque eu sei que não existem vidas perfeitas e a vida em Portugal é, neste momento, tudo menos perfeita. Mas fazer parte da imperfeição do meu mundinho em Portugal, com as minhas famílias e os meus amigos, faz com que me sinta feliz e confortada. É estúpido, eu sei, mas o facto de existirem problemas e eu saber deles fazem-me continuar a sentir parte de lá.
Enfim, foi giro, foi trágico (lol), foi marcado por momento cómicos e vergonhosos (lol + lol) e foi o suficiente para me aguentar mais um mês e meio. Mas não mais que isso. Este ano abdiquei dos meus anos, mas era anos ou Natal e a escolha foi óbvia: Natal em casa! Então, dia 19 de Dezembro estarei de volta. =)
Agora sobre a vidinha em Londres: mudamos de casa, outra vez! lol! Vá lá que agora me dá vontade de rir. Foram momentos complicados e encontrar esta casa foi tipo ... um achado! Estamos mais longe do centro e isso assustou um bocadinho no princípio, mas depois olhamos bem para os prós e vimos que os contras não têm muito peso.
Palmers Green foi o local escolhido. Uma casa enorme, moderna e equipada com tudo do melhor. Faz lembrar as casas dos filmes, em que se anda na rua e se vê e se sente o cheiro da lenha a arder nas fogueiras.
Um quarto que tem o dobro do tamanho do anterior e uma renda semanal bem, mas bem mais baixa! Para terem uma ideia, antes pagávamos X + contas + council tax e agora pagamos menos 70 libras por semana, o que dá menos 280 libras por mês, e já temos todas as contas, council tax e internet incluídas Isto tudo a morar num quarto enorme, com lareira particular, um armário para cada um e uma cómoda bem grande =) Eu sei que pode parecer ridícula a descrição que estou a fazer, mas a verdade é que depois das dificuldades que passamos, estas pequenas coisas contam e muito.
Continuando ... temos uma cozinha enorme, com 2 fornos e 2 frigoríficos. E da janela panorâmica da cozinha vemos o nosso quinta enorme onde os esquilos saltam e brincam de manhã =) Vivemos numa zona residencial onde existem imensos parques, imensas famílias com crianças e animais de estimação, e a vida é mais descontraída. É uma zona limpa e arranjadinha, bastante segura e toda a gente é simpática. Temos autocarro ao pé de casa e em 10 minutos estamos em Wood Green, que quase parece uma cidade à parte de Londres. A minha querida Primark fica logo ali ao lado da paragem de autocarro e da estação de metro. Os supermercados fazem-me lembrar o Pingo Doce, com parte de restaurante com refeições baratas, com zona de take away, com produtos baratos e com boa qualidade.
Tenho um Starbucks e um McDonald's ao pé de casa (mas porque é que o Mac me persegue aqui???) e várias lojinhas com coisas giras e baratas, mas também coisas com classe e preços altinhos.
Resumindo ... estou feliz com a mudança, estou feliz com o sítio e estou feliz com as condições em que vivo agora =)
Esta semana vai ser uma semana de muito trabalho para nós os dois mas sinto que, pela primeira vez, estamos a fazer o que sempre idealizámos fazer aqui. Viver com condições e a trabalhar muito para juntar o máximo de dinheiro possível.
Ontem o D. trabalhou 17horas (!!!!!) e vai trabalhar à volta de 8/9 o resto dos dias até Domingo. E eu comecei ontem, tive folga hoje e agora só volto a descansar 3ª ou 4ª da próxima semana. Ou seja, só esta semana já recebemos mais de 500 libras! Sinto-me rica!!! LOL!!
Enfim, vou voltar a pôr os pés na terra que bem preciso. A vida não se tornou subitamente mais fácil nem a minha vontade de voltar para casa diminuiu mas estou a procurar encarar as coisas de forma mais positiva.
A minha querida M. mais a mana C. chegam já na 6ª feira e vêm passar 4 diazinhos a London, o que vai ser muito bom e me vai ajudar a matar saudadinhas de uma pessoa que me é muito mais que querida! =) Portanto, vou ter um great weekend in London after a great weekend spent in Portugal! =P
E pronto, por hoje é tudo. Até já *
Antes de mais, ter ido a Portugal foi a coisa mais reconfortante que me aconteceu nos últimos tempos. Não correu tudo como previsto e planeado, nem tudo o que vi e ouvi me agradou, mas a verdade é que ainda assim tudo isso me fez feliz. Porque eu sei que não existem vidas perfeitas e a vida em Portugal é, neste momento, tudo menos perfeita. Mas fazer parte da imperfeição do meu mundinho em Portugal, com as minhas famílias e os meus amigos, faz com que me sinta feliz e confortada. É estúpido, eu sei, mas o facto de existirem problemas e eu saber deles fazem-me continuar a sentir parte de lá.
Enfim, foi giro, foi trágico (lol), foi marcado por momento cómicos e vergonhosos (lol + lol) e foi o suficiente para me aguentar mais um mês e meio. Mas não mais que isso. Este ano abdiquei dos meus anos, mas era anos ou Natal e a escolha foi óbvia: Natal em casa! Então, dia 19 de Dezembro estarei de volta. =)
Agora sobre a vidinha em Londres: mudamos de casa, outra vez! lol! Vá lá que agora me dá vontade de rir. Foram momentos complicados e encontrar esta casa foi tipo ... um achado! Estamos mais longe do centro e isso assustou um bocadinho no princípio, mas depois olhamos bem para os prós e vimos que os contras não têm muito peso.
Palmers Green foi o local escolhido. Uma casa enorme, moderna e equipada com tudo do melhor. Faz lembrar as casas dos filmes, em que se anda na rua e se vê e se sente o cheiro da lenha a arder nas fogueiras.
Um quarto que tem o dobro do tamanho do anterior e uma renda semanal bem, mas bem mais baixa! Para terem uma ideia, antes pagávamos X + contas + council tax e agora pagamos menos 70 libras por semana, o que dá menos 280 libras por mês, e já temos todas as contas, council tax e internet incluídas Isto tudo a morar num quarto enorme, com lareira particular, um armário para cada um e uma cómoda bem grande =) Eu sei que pode parecer ridícula a descrição que estou a fazer, mas a verdade é que depois das dificuldades que passamos, estas pequenas coisas contam e muito.
Continuando ... temos uma cozinha enorme, com 2 fornos e 2 frigoríficos. E da janela panorâmica da cozinha vemos o nosso quinta enorme onde os esquilos saltam e brincam de manhã =) Vivemos numa zona residencial onde existem imensos parques, imensas famílias com crianças e animais de estimação, e a vida é mais descontraída. É uma zona limpa e arranjadinha, bastante segura e toda a gente é simpática. Temos autocarro ao pé de casa e em 10 minutos estamos em Wood Green, que quase parece uma cidade à parte de Londres. A minha querida Primark fica logo ali ao lado da paragem de autocarro e da estação de metro. Os supermercados fazem-me lembrar o Pingo Doce, com parte de restaurante com refeições baratas, com zona de take away, com produtos baratos e com boa qualidade.
Tenho um Starbucks e um McDonald's ao pé de casa (mas porque é que o Mac me persegue aqui???) e várias lojinhas com coisas giras e baratas, mas também coisas com classe e preços altinhos.
Resumindo ... estou feliz com a mudança, estou feliz com o sítio e estou feliz com as condições em que vivo agora =)
Esta semana vai ser uma semana de muito trabalho para nós os dois mas sinto que, pela primeira vez, estamos a fazer o que sempre idealizámos fazer aqui. Viver com condições e a trabalhar muito para juntar o máximo de dinheiro possível.
Ontem o D. trabalhou 17horas (!!!!!) e vai trabalhar à volta de 8/9 o resto dos dias até Domingo. E eu comecei ontem, tive folga hoje e agora só volto a descansar 3ª ou 4ª da próxima semana. Ou seja, só esta semana já recebemos mais de 500 libras! Sinto-me rica!!! LOL!!
Enfim, vou voltar a pôr os pés na terra que bem preciso. A vida não se tornou subitamente mais fácil nem a minha vontade de voltar para casa diminuiu mas estou a procurar encarar as coisas de forma mais positiva.
A minha querida M. mais a mana C. chegam já na 6ª feira e vêm passar 4 diazinhos a London, o que vai ser muito bom e me vai ajudar a matar saudadinhas de uma pessoa que me é muito mais que querida! =) Portanto, vou ter um great weekend in London after a great weekend spent in Portugal! =P
E pronto, por hoje é tudo. Até já *
terça-feira, 9 de outubro de 2012
A história das "Bosses"
De tantas coisas que me tem apetecido escrever, decidi que hoje quero contar uma história que me é muito querida e que nada tem a ver com a minha vida em Londres (pelo menos, não directamente).
Esta é a história contada do ponto de vista da primeira menina sentada na sala de aula da escola primária: eu.
De todas as coisas que me têm passado pela cabeça, esta é uma das que me tem feito sorrir. Não só pelas pessoas que fazem parte desta história, mas por saber que existem tantas pessoas importantes na minha vida e que fizeram parte da pessoa que sou hoje. E mesmo sabendo que todas essas pessoas pensam agora abandonar o nosso país, a minha única vontade continua a ser voltar para casa e para onde já fui tão feliz ao lado dos meus One Love ♥
Beijinho a todos e até ... um dia destes. *
Há muitos anos atrás, no primeiro dia de aulas na escola primária de uma cidade pequena, uma menina viu entrar na sala de aula duas meninas gémeas, cada uma com o seu macacão com rosas grandes, um azul e a outro cor-de-rosa. Na sala de aula estavam outras meninas, umas que ela já conhecia, outras que ela nunca tinha visto. Uma delas era a menina que dava dentadas aos colegas no infantário. Mas entre os meninos e meninas que estavam entre os que ela não conhecia estava uma menina de cabelo preto, comprido com franjinha e um ar muito animado, e estava outra, também morena de fita na cabeça, muito magrinha. Nessa mesma escola mas numa turma diferente, estava uma menina linda, de cabelo encaracolado, personalidade selvagem e nariz empinado. =) Nesse momento elas não faziam ideia do que seriam na vida umas das outras, mas esse foi o dia em uma amizade especial começou.
Nos dias, meses e anos seguintes, o caminhos desse pequeno grupo de raparigas cruzou-se com o caminho de outras meninas: uma séria e determinada morena, com um nome esquisito, duas amigas que praticavam Vela juntas, a irmã de uma das velejadoras, uma rapariga loira e baixinha, a irmã de um rapaz muito giro e uma menina mais nova, rebelde e de um mundo diferente das outras.
Começaram a ser conhecidas como meninas mimadas, o grupinho popular da escola, o grupinho que conquistou os meninos arruaceiros da cidade, as meninas ricas que se misturaram com os meninos de um bairro sicail. E de tudo isso sirgiu-lhes a ideia de criar um "gang:" as Bosses!
As primeiras saídas à noite, as primeiras bebedeiras, os primeiros namoros, as primeiras desilusões, as grandes aventuras, todas estas coisas foram partilhadas por este grupo que marcou uma era, uma história e uma amizade (apesar de tudo) intemporal.
Houveram momentos, houveram festas, houveram músicas, houveram equipas de futebol, houve cumplicidade, houveram muitas mais pessoas a chegar e a partir. Houve tudo o que tinha de haver para se tornar inesquecível e marcar a passagem e o crescimento de um grupo que foi tão feliz enquanto durou.
As Bosses acabaram. Muita coisa correu mal, muita mágoa, muita dor. A maior parte das coisas ficou para trás. Muitas coisas não foram esquecidas, algumas não foram perdoadas, mas foram ultrapassadas. Cada uma seguiu em frente, cada uma num caminho diferente. Todas têm novos amigos e amigas, todas têm pessoas muito importantes na vida delas e todas lutam por futuros diferentes. Mas no fundo, há amizades que não morrem e as Bosses são a prova disso. Depois de tudo, umas mais unidas, outras menos, continuam presentes nas vidas umas das outras. E continuam todas nas lembranças e nos corações umas das outras.
Esta é a história contada do ponto de vista da primeira menina sentada na sala de aula da escola primária: eu.
De todas as coisas que me têm passado pela cabeça, esta é uma das que me tem feito sorrir. Não só pelas pessoas que fazem parte desta história, mas por saber que existem tantas pessoas importantes na minha vida e que fizeram parte da pessoa que sou hoje. E mesmo sabendo que todas essas pessoas pensam agora abandonar o nosso país, a minha única vontade continua a ser voltar para casa e para onde já fui tão feliz ao lado dos meus One Love ♥
Beijinho a todos e até ... um dia destes. *
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
House Adventure ... again!
Não tenho andado lá muito famosa para escrever, mas pronto aqui vai uma tentativa muito bem intencionada de publicar alguma coisa útil.
Temos andado a procura de casa outra vez porque o nosso contrato acaba em final de Outubro e nem pensar em renová-lo! Com ratos e chuva dentro de casa, acho que é impensável. Por isso, resolvemos começar a procura de um novo poiso e desta vez resolvemos focar-nos num studio só para nós os dois.
A nossa ideia nunca foi morarmos só os 2 aqui, principalmente depois de já termos morado com família e amigos. Sempre tivemos aquela ideia de qua iamos ficar completamente sós e abandonados se fossemos morar sozinhos. Mas ... voltas pra cá, voltas pra lá, começamos a ponderar alugar um estudiozinho pra nós, e desta vez numa zona que seja mais próxima do meu trabalho, uma vez que é fixo e dali não devo sair tão cedo.
Conversamos com vários amigos e conhecidos que nos disseram que encontramos estudios mais baratos do que que o preço que estamos a pagar por esta casa, já com contas incluídas, e sem pets indesejáveis ou chuva particular. Então começamos a estruturar a nossa pesquisa / procura e a verdade é que se encontra realmente coisas muito mais em conta. Vamos rezar para que tudo corra bem e esta (a terceira) seja de vez. =)
Primeira ferramenta de pesquisa: Revista Leros, portuguesa e brasileria. Encontra-se em qualquer café ou delicatessen portuguesa ou brasileria em Londres. Também têm website mas não é tão completo quanto a revista, óbvio. Tem anuncios de todo o tipo de serviços que se possa imaginar.
Um bom site a visitar é o www.accommodationlondon.net . É uma agência mas não ocbra taxas porque é proprietária de todos os quartos, estudios e apartamentos que têm. Trabalham com curtas e longas estadias, logo para quem vem de férias também é uma óptima opção.
Outro site útil é o www.innerestate.co.uk . Quartos a preços muito acessiveis.
O www.intolondon.co.uk também tem boas coisas. Talvez mais complicado porque tem de se comunicar directamente com os anunciantes, para falar com alguns é necessário pagar e as corresponder as exigências e preferências deles nem sempre é fácil. De qualquer maneira, pode-se sempre ter sorte e uma das vantagens é poder pesquisar-se exactamente nas áreas em que se pretende.
www.gumtree.com e www.Easyroommate.com são outras hipóteses mas, por experiência, não gosto muito. Sinto que a segurança é nula e a frustração muita. Experimentem e vejam no que dá.
Por hoje é tudo. Tive um fim-de-semana muito bom porque a mamã veio quase que de urgência ver-me e passar 2 diazinhos comigo que souberam a pouco mas ajudaram imenso. Outra lufada de ar fresco para me dar mais umas forças para aguentar-me mais uns tempos. Daqui a um mês também vou a Portugal matar saudades (as eternas e malditas saudades que não me abandonam) e melhor ficarei.
Um beijinho e até já *
Temos andado a procura de casa outra vez porque o nosso contrato acaba em final de Outubro e nem pensar em renová-lo! Com ratos e chuva dentro de casa, acho que é impensável. Por isso, resolvemos começar a procura de um novo poiso e desta vez resolvemos focar-nos num studio só para nós os dois.
A nossa ideia nunca foi morarmos só os 2 aqui, principalmente depois de já termos morado com família e amigos. Sempre tivemos aquela ideia de qua iamos ficar completamente sós e abandonados se fossemos morar sozinhos. Mas ... voltas pra cá, voltas pra lá, começamos a ponderar alugar um estudiozinho pra nós, e desta vez numa zona que seja mais próxima do meu trabalho, uma vez que é fixo e dali não devo sair tão cedo.
Conversamos com vários amigos e conhecidos que nos disseram que encontramos estudios mais baratos do que que o preço que estamos a pagar por esta casa, já com contas incluídas, e sem pets indesejáveis ou chuva particular. Então começamos a estruturar a nossa pesquisa / procura e a verdade é que se encontra realmente coisas muito mais em conta. Vamos rezar para que tudo corra bem e esta (a terceira) seja de vez. =)
Primeira ferramenta de pesquisa: Revista Leros, portuguesa e brasileria. Encontra-se em qualquer café ou delicatessen portuguesa ou brasileria em Londres. Também têm website mas não é tão completo quanto a revista, óbvio. Tem anuncios de todo o tipo de serviços que se possa imaginar.
Um bom site a visitar é o www.accommodationlondon.net . É uma agência mas não ocbra taxas porque é proprietária de todos os quartos, estudios e apartamentos que têm. Trabalham com curtas e longas estadias, logo para quem vem de férias também é uma óptima opção.
Outro site útil é o www.innerestate.co.uk . Quartos a preços muito acessiveis.
O www.intolondon.co.uk também tem boas coisas. Talvez mais complicado porque tem de se comunicar directamente com os anunciantes, para falar com alguns é necessário pagar e as corresponder as exigências e preferências deles nem sempre é fácil. De qualquer maneira, pode-se sempre ter sorte e uma das vantagens é poder pesquisar-se exactamente nas áreas em que se pretende.
www.gumtree.com e www.Easyroommate.com são outras hipóteses mas, por experiência, não gosto muito. Sinto que a segurança é nula e a frustração muita. Experimentem e vejam no que dá.
Por hoje é tudo. Tive um fim-de-semana muito bom porque a mamã veio quase que de urgência ver-me e passar 2 diazinhos comigo que souberam a pouco mas ajudaram imenso. Outra lufada de ar fresco para me dar mais umas forças para aguentar-me mais uns tempos. Daqui a um mês também vou a Portugal matar saudades (as eternas e malditas saudades que não me abandonam) e melhor ficarei.
Um beijinho e até já *
terça-feira, 18 de setembro de 2012
(Des)Motivação
Aqui estou eu, outra vez. Em maré de desilusões, outra vez. Começa a ser repetitivo, mas pronto. Também ando em maré de meditação e acabo sempre por chegar a conclusões pouco animadoras.
Ainda não consegui encontrar um estilo, um lugar neste mundinho dos blogs. Não consigo ser metódica, não consigo falar de coisas interesantes, não consigo ser pontual nem regular. E acho que isto tudo reflecte a minha posição para com o mundo e para com a minha própria realidade. Não consegui ainda encontrar o meu lugarzinho no mundo e isso incomoda-me profundamente.
Sinto-me tão desmotivada aqui como acho que todos vocês se sentem aí. É tão frustrante, tão injusto, tão inacreditável que lutemos e lutemos e lutemos mais ainda e já nem no mesmo lugar consigamos ficar, já estamos a começar a ser empurrados para trás. Eu não estou em Portugal mas sinto que estou a viver o mesmo que cada um aí. Aqui também se luta imenso, também se dá o litro sem receber boas coisas em troca. O dinheiro não é o que era suposto e esta procura por uma vida melhor não está a dar-nos nada que o nosso país não nos desse. Já começamos a sentir os efeitos de sermos "Portugueses em Londres", e muitas vezes já somos rotulados de "refugiados económicos". A vontade de ir trabalhar já começa a ser nula e a única coisa que me mantém cheia de força para me levar ao trabalho todos os dias é saber que todas as Sextas-feiras vou receber (e sim, agora sei o que é trabalhar por precisar, por necessidade, e não por gosto).
Muitas são as vezes em que pondero mudar de trabalho e começar a procurar uma coisa melhor, mas a verdade é que este trabalho ridículo numa sapataria me dá uma garantia gigante, que um sítio novo jamais me poderá dar. O dinheiro é certo, sempre que estou apertada dão-me mais dias e se precisar de ajuda eu sei que eles não me deixam ficar mal. Mas sei que isto não me vai levar a lado nenhum. Vender sapatos caríssimos a mulheres ricas, sem noção do valor do dinheiro, e com os pés mais horriveis que existem no mundo, não é propriamente o emprego de sonho de ninguém (digo eu, não sei).
O D. cá continua a lutar para encontrar um trabalho fixo e estável, mas isso parece ainda mais difícil. Salvam-nos os biscates aqui e ali, que o fazem ganhar qualquer coisinha. Mas a coisa tá feia. Enfim ...
No final de Outubro temos de mudar de casa outra vez e a procura que fazemos a cada dia motiva pouco. Uma Sales Assistant e um desempregado têm poucas hipoteses de encontrar alguma coisa em condições e barata. A única coisa boa é que vamos a Portugal no final de Outubro, mas até isso vai coincidir com a mudança, e vai-nos fazer passar o inferno. Enfim, é melhor nem pensar.
Tudo isto me tem feito entrar numa espiral de stress e desmotivação que só visto. O sistema nervoso disparou, o meu estômago não dá descanso com as dores e indigestões, o meu cabelo começa a ter mazelas associadas ao stress (sintomas recorrentes, que me foram diagnosticados numa outra altura de sofrimento), o sono já não vem e quando durmo acordo mais cansada do que me deitei (e eu que pensava que isso já não era possivel).
E pronto. História contada, desabafo feito e aqui vamos nós seguir em frente.
Beijinho e até já *
Ainda não consegui encontrar um estilo, um lugar neste mundinho dos blogs. Não consigo ser metódica, não consigo falar de coisas interesantes, não consigo ser pontual nem regular. E acho que isto tudo reflecte a minha posição para com o mundo e para com a minha própria realidade. Não consegui ainda encontrar o meu lugarzinho no mundo e isso incomoda-me profundamente.
Sinto-me tão desmotivada aqui como acho que todos vocês se sentem aí. É tão frustrante, tão injusto, tão inacreditável que lutemos e lutemos e lutemos mais ainda e já nem no mesmo lugar consigamos ficar, já estamos a começar a ser empurrados para trás. Eu não estou em Portugal mas sinto que estou a viver o mesmo que cada um aí. Aqui também se luta imenso, também se dá o litro sem receber boas coisas em troca. O dinheiro não é o que era suposto e esta procura por uma vida melhor não está a dar-nos nada que o nosso país não nos desse. Já começamos a sentir os efeitos de sermos "Portugueses em Londres", e muitas vezes já somos rotulados de "refugiados económicos". A vontade de ir trabalhar já começa a ser nula e a única coisa que me mantém cheia de força para me levar ao trabalho todos os dias é saber que todas as Sextas-feiras vou receber (e sim, agora sei o que é trabalhar por precisar, por necessidade, e não por gosto).
Muitas são as vezes em que pondero mudar de trabalho e começar a procurar uma coisa melhor, mas a verdade é que este trabalho ridículo numa sapataria me dá uma garantia gigante, que um sítio novo jamais me poderá dar. O dinheiro é certo, sempre que estou apertada dão-me mais dias e se precisar de ajuda eu sei que eles não me deixam ficar mal. Mas sei que isto não me vai levar a lado nenhum. Vender sapatos caríssimos a mulheres ricas, sem noção do valor do dinheiro, e com os pés mais horriveis que existem no mundo, não é propriamente o emprego de sonho de ninguém (digo eu, não sei).
O D. cá continua a lutar para encontrar um trabalho fixo e estável, mas isso parece ainda mais difícil. Salvam-nos os biscates aqui e ali, que o fazem ganhar qualquer coisinha. Mas a coisa tá feia. Enfim ...
No final de Outubro temos de mudar de casa outra vez e a procura que fazemos a cada dia motiva pouco. Uma Sales Assistant e um desempregado têm poucas hipoteses de encontrar alguma coisa em condições e barata. A única coisa boa é que vamos a Portugal no final de Outubro, mas até isso vai coincidir com a mudança, e vai-nos fazer passar o inferno. Enfim, é melhor nem pensar.
Tudo isto me tem feito entrar numa espiral de stress e desmotivação que só visto. O sistema nervoso disparou, o meu estômago não dá descanso com as dores e indigestões, o meu cabelo começa a ter mazelas associadas ao stress (sintomas recorrentes, que me foram diagnosticados numa outra altura de sofrimento), o sono já não vem e quando durmo acordo mais cansada do que me deitei (e eu que pensava que isso já não era possivel).
E pronto. História contada, desabafo feito e aqui vamos nós seguir em frente.
Beijinho e até já *
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Mundo dos sonhos e finais (in)felizes ...
Quem me dera viver no mundo dos sonhos. Algures entre Nárnia e Hogwarts. Num mundo onde as desilusões são sempre vencidas e onde as coisas boas acabam sempre por nos devolver o sorriso aos lábios e o aconchego ao coração.
Mas não posso viver num mundo desses porque tudo o que é perfeito não existe. E eu não consigo trazer a mínima perfeição ao meu mundo. Aqui as tristezas dificilmente são superadas e as desilusões ... as desilusões acompanham-nos o resto das nossas vidas. E no fim da história não há final feliz. Pelo menos na maior parte das vezes.
Ando afastada daqui porque nunca foi minha intenção transformar este blog num mural de lamentações, mas foi isso que acabou por acontecer. Espero conseguir mudar isso, apesar de não saber quando me vou sentir inspirada o suficiente para falar de outra coisa que não sejam as minhas angústias e tristezas.
Enfim ... a moral da história é que nunca podemos ficar nos sítios onde somos felizes. Sempre que atingimos a felicidade e a realização somos obrigados a dar um passo em frente e avançar para outra história, outra luta, outro desafio. E mesmo que queiramos ficar parados e viver felizes e estagnados para sempre naquele "momento", não podemos. É um bocadinho como a idade: nascemos, crescemos, atingimos o auge das nossas vidas e de repente começamos a envelhecer e aos poucos vamos aproximando-nos do fim, até que simplesmente "acabamos". É isso que acontece com os momentos bons. E até voltarmos a ter um novo, o sofrimento é indescritível.
Só para contrariar sad mood, fica a minha música de fundo desta noite de 2ª feira.
Um beijinho e até já *
Mas não posso viver num mundo desses porque tudo o que é perfeito não existe. E eu não consigo trazer a mínima perfeição ao meu mundo. Aqui as tristezas dificilmente são superadas e as desilusões ... as desilusões acompanham-nos o resto das nossas vidas. E no fim da história não há final feliz. Pelo menos na maior parte das vezes.
Ando afastada daqui porque nunca foi minha intenção transformar este blog num mural de lamentações, mas foi isso que acabou por acontecer. Espero conseguir mudar isso, apesar de não saber quando me vou sentir inspirada o suficiente para falar de outra coisa que não sejam as minhas angústias e tristezas.
Enfim ... a moral da história é que nunca podemos ficar nos sítios onde somos felizes. Sempre que atingimos a felicidade e a realização somos obrigados a dar um passo em frente e avançar para outra história, outra luta, outro desafio. E mesmo que queiramos ficar parados e viver felizes e estagnados para sempre naquele "momento", não podemos. É um bocadinho como a idade: nascemos, crescemos, atingimos o auge das nossas vidas e de repente começamos a envelhecer e aos poucos vamos aproximando-nos do fim, até que simplesmente "acabamos". É isso que acontece com os momentos bons. E até voltarmos a ter um novo, o sofrimento é indescritível.
Só para contrariar sad mood, fica a minha música de fundo desta noite de 2ª feira.
Um beijinho e até já *
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
View of Paradises - 1
Ia-me pôr para aqui a dizer baboseiras e então resolvi manter-me caladinha e apreciar o que tanto me fazia falta agora (outra vez a mesma conversa, que chata!)
OK, keep dreaming babe. One day it'll happen ... again!
E pronto. Só para manter o blog actualizado e não ficar tão ausente como da ultima vez. Em breve trago novidades das aventuras novas (ou velhas, depende do ponto de vista).
Beijão e até já ... (I hope)
OK, keep dreaming babe. One day it'll happen ... again!
E pronto. Só para manter o blog actualizado e não ficar tão ausente como da ultima vez. Em breve trago novidades das aventuras novas (ou velhas, depende do ponto de vista).
Beijão e até já ... (I hope)
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
It's been a while ...
... since the last time I came here. So many things had changed, so many more will change. But if I'm here, writing again, is just because I feel some gap inside my soul that needs to be filled up, and this is the only way I know to make it: words.
Two months ago I went home, Tavira, just to spend time with my beloved parents and make the surprise of a lifetime to my closest friends. 4 days were enough to make me feel happy and ready again to face this hard reality I have in London. And in the beginning it worked. But 2 months later ... everything seems to be ready to collapse. And I can't complain, I can't speak, I can't even share my despair because everybody is going to be worried or in more desperation then me, and that's not fair (or helpful to be honest).
That's why I decided to speak about me. I don't care who's going to read (or not) and I couldn't care less about what people are going to think about. I just have the need to put in words what I know, what I figured out and what I feel about myself. I just need to be able to read and cry and feel comforted with my own reality, with the human being that I am.
I've always been a stormy person. Even when I'm a dormant volcano, I know that my savage instincts are strongly present in my actions. I'm a rebel person, probably because I were always a spoiled girl. I always had what I wanted, even if for that I had to put some effort to make it happen. But the truth is that effort was never too much. Everything in my life was relatively easy (apart of those wasted years I spent crying and running after the wrong boy and/or the wrong friend, but everybody has at least one of those shameful moments in live, so it's not a big deal). I am an easy person to get to know and have a friendship, but I'm not an easy person to deal with I'm not in the right mood, in the right cycle (and Yes, I'm that sort of people who has a lot of cycles during life). I'm a complicated person with a lot of defects, with a very dark side hidden inside this superwoman cape. And YES (again), I pretend to be a superwoman every single moment and I get mad when someone tries to take my cape off. Because my weaknesses are mine and I don't like others to see them and when they try to ... I become a monster. But I'm not a monster ... I'm just like any other wild animal. My instincts tell me all the time that I have to protect myself against intruders. Even when they are the most important people of my life.
Sometimes I'm such a nasty person that I hurt myself hurting people I love. But it's never my intention to hurt anybody. I just don't know how to express my feelings, how to explain what's happening with me and why I'm upset. I know I tend to show that I'm perfect and no one is really good enough. I tend to punish everyone who doesn't try hard as I do, but I know I'm not walking in their shoes to know how do they feel inside. It's just me ... expecting everyone to live every moment deeply as I do.
I know I'm wrong, most of the times. I know I should be slapped once or twice to wake up and realize that I'm acting like a stupid. But I'm not a bad person. I know that I am a kind person. I know that I tend to put other first instead of me. I'm here, living faraway from my parents, my friends, my country, my special places, loosing all those special moments with those important people, because I put my dreams first. I came here looking to for something better for me. But I never did anything for me as I'm constantly doing for everyone around me. I flight to Portugal to hug and support my parents and friends because I knew they were all suffering. It was amazing for me because I really needed those smiles and those tears, but I did it mainly because they needed more then me. The smiles I did put on their faces were something unforgettable. The hope and joy I gave them was the best reward I could ever gain for myself. So I'm not a selfish person.
Eu amo profundamente e intensamente tudo o que faz parte de mim. Eu rejo-me pelo amor e pelo poder que ele tem. Eu corri o risco de me tornar banal e acreditar que o amor é que importa. Mas a verdade é que importa. Para mim o amor é único, é verdadeiro, é incontrolável, é incondicional e é aquilo que me une a tudo o que é especial. O meu amor não é banal, é raro. O meu amor é mais forte que qualquer arma de combate, que qualquer guerra e vontade. O meu amor é mais forte que qualquer explosão, que qualquer furacão. O meu amor é a mais pura força da natureza e isso faz de mim o que sou. Não "escrevi" One Love porque ficava bem em mim. Escrevi porque sei que sem ele eu já não existia. Escrevi sabendo que teria de aguentar as consequências de pôr muito peso e esperança nos outros. Sei que a desilusão vai estar sempre ligada ao que escrevi em mim, mas estou aqui para a aguentar.
I try to help others every time they need. Even when I don't know them very well, I always try to help. I like people to smile, I like make them smile, I like to make the difference in their lives even if is just through a simple action. I cry when I see children hugging their mom's, I cry when I see people hugging each others, I cry when I see pets jumping to their owners. I cry when I hear an happy story or when someone tells me about a special moment. I push my body to the limit to avoid others to get tired. I push my mind to the limit to avoid others to get crazy and panicking. I plan everything with such a good intention that I'm never satisfied with the result even if everybody is delighted about it. I am that person. I live in a roller-coaster and yet I do everything to appease others's lives.
I'm tired ... I'm so tired and it's not just physical. I'm exhausted. I'm sad and I'm loosing hope. I think I lost my own track. I need desperately to find my way back to the right track again.
Miss you all. Miss you more then you can ever imagine. <3
Até já ...
Two months ago I went home, Tavira, just to spend time with my beloved parents and make the surprise of a lifetime to my closest friends. 4 days were enough to make me feel happy and ready again to face this hard reality I have in London. And in the beginning it worked. But 2 months later ... everything seems to be ready to collapse. And I can't complain, I can't speak, I can't even share my despair because everybody is going to be worried or in more desperation then me, and that's not fair (or helpful to be honest).
That's why I decided to speak about me. I don't care who's going to read (or not) and I couldn't care less about what people are going to think about. I just have the need to put in words what I know, what I figured out and what I feel about myself. I just need to be able to read and cry and feel comforted with my own reality, with the human being that I am.
I've always been a stormy person. Even when I'm a dormant volcano, I know that my savage instincts are strongly present in my actions. I'm a rebel person, probably because I were always a spoiled girl. I always had what I wanted, even if for that I had to put some effort to make it happen. But the truth is that effort was never too much. Everything in my life was relatively easy (apart of those wasted years I spent crying and running after the wrong boy and/or the wrong friend, but everybody has at least one of those shameful moments in live, so it's not a big deal). I am an easy person to get to know and have a friendship, but I'm not an easy person to deal with I'm not in the right mood, in the right cycle (and Yes, I'm that sort of people who has a lot of cycles during life). I'm a complicated person with a lot of defects, with a very dark side hidden inside this superwoman cape. And YES (again), I pretend to be a superwoman every single moment and I get mad when someone tries to take my cape off. Because my weaknesses are mine and I don't like others to see them and when they try to ... I become a monster. But I'm not a monster ... I'm just like any other wild animal. My instincts tell me all the time that I have to protect myself against intruders. Even when they are the most important people of my life.
Sometimes I'm such a nasty person that I hurt myself hurting people I love. But it's never my intention to hurt anybody. I just don't know how to express my feelings, how to explain what's happening with me and why I'm upset. I know I tend to show that I'm perfect and no one is really good enough. I tend to punish everyone who doesn't try hard as I do, but I know I'm not walking in their shoes to know how do they feel inside. It's just me ... expecting everyone to live every moment deeply as I do.
I know I'm wrong, most of the times. I know I should be slapped once or twice to wake up and realize that I'm acting like a stupid. But I'm not a bad person. I know that I am a kind person. I know that I tend to put other first instead of me. I'm here, living faraway from my parents, my friends, my country, my special places, loosing all those special moments with those important people, because I put my dreams first. I came here looking to for something better for me. But I never did anything for me as I'm constantly doing for everyone around me. I flight to Portugal to hug and support my parents and friends because I knew they were all suffering. It was amazing for me because I really needed those smiles and those tears, but I did it mainly because they needed more then me. The smiles I did put on their faces were something unforgettable. The hope and joy I gave them was the best reward I could ever gain for myself. So I'm not a selfish person.
Eu amo profundamente e intensamente tudo o que faz parte de mim. Eu rejo-me pelo amor e pelo poder que ele tem. Eu corri o risco de me tornar banal e acreditar que o amor é que importa. Mas a verdade é que importa. Para mim o amor é único, é verdadeiro, é incontrolável, é incondicional e é aquilo que me une a tudo o que é especial. O meu amor não é banal, é raro. O meu amor é mais forte que qualquer arma de combate, que qualquer guerra e vontade. O meu amor é mais forte que qualquer explosão, que qualquer furacão. O meu amor é a mais pura força da natureza e isso faz de mim o que sou. Não "escrevi" One Love porque ficava bem em mim. Escrevi porque sei que sem ele eu já não existia. Escrevi sabendo que teria de aguentar as consequências de pôr muito peso e esperança nos outros. Sei que a desilusão vai estar sempre ligada ao que escrevi em mim, mas estou aqui para a aguentar.
I try to help others every time they need. Even when I don't know them very well, I always try to help. I like people to smile, I like make them smile, I like to make the difference in their lives even if is just through a simple action. I cry when I see children hugging their mom's, I cry when I see people hugging each others, I cry when I see pets jumping to their owners. I cry when I hear an happy story or when someone tells me about a special moment. I push my body to the limit to avoid others to get tired. I push my mind to the limit to avoid others to get crazy and panicking. I plan everything with such a good intention that I'm never satisfied with the result even if everybody is delighted about it. I am that person. I live in a roller-coaster and yet I do everything to appease others's lives.
I'm tired ... I'm so tired and it's not just physical. I'm exhausted. I'm sad and I'm loosing hope. I think I lost my own track. I need desperately to find my way back to the right track again.
Miss you all. Miss you more then you can ever imagine. <3
Até já ...
sábado, 2 de junho de 2012
Um bocadinho de onde vivemos
Desde ontem que o meu humor anda tipo zero, o que me irrita profundamente. Mas apesar disso consigo sempre encontrar alguma coisinha que me faça sorrir (para além do S. a ter um aparente ataque epilético provocado por um dedo entalado na cadeira, o que me fez chorar de tanto rir) e que faça o meu dia valer a pena.
Hoje comecei a ler um dos livros que comprei na Quarta-feira passada, que se chama Salaam Brick Lane (Olá Brick Lane), de Tarquin Hall. Para quem não sabe Brick Lane é uma rua muito trendy e movimentada de East London principalmente ao Domingo que é quando se faz o Brick Lane Market (simplesmente fantástico) e fica mesmo aqui ao pé de casa =)
Mas o que vos vou mostrar aqui hoje não é concretamente sobre Brick Lane, é sobre East End no geral e na visão/ideia que os Londrinos tinham (muitos ainda têm) do lado Este da cidade. Aviso que não é uma imagem muito bonita e apelativa, mas é interessante.
Algumas consideraçõezinhas pessoais:
1ª- Nós moramos mesmo no coração de East End, 5 minutos a pé de Brick Lane e 10 minutos a pé de Liverpool Street.
2ª- Whitechapel é dos sítios que mais abomino em Londres e posso confirmar que a descrição que é feita de Whitechapel Road é simplesmente perfeita. Inglês ouve-se muito pouco e ocidentais são ainda menos. Agora imaginem-me a mim, que passo por árabe constantemente por causa das minhas feições, a passar sozinha per uma rua onde todos acham que estou a desonrar a religião de Alá. Enfim ...
3ª- Apesar de toda esta ideia que existe sobre East London ser rasca, ser o lado dos pobres e dos perigosos, eu gosto de morar aqui. Apesar de não achar muita piada às ruas escuras e às vezes sujas, de não simpatizer com algumas raças que por aqui vivem e detestar os extremismos os religiosos a que estou sujeita todos os dias, existe qualquer coisa de especial em East End, algo de intrigante, daquelas coisas que nos repelem e nos atraem ao mesmo tempo. Nem sei explicar muito bem. Mas eu sou quem sou, o meu nome é Urze e eu vivo em terrenos onde comuns não têm condições para sobreviver. Lol. Por isso, nem seria eu se não tivesse vindo morar para East End, o lado obscuro e intrigante de Londres.
E pronto, acho que este foi o post mais estranho que já escrevi até hoje, mas sinto-me satisfeita. E tenho orgulho em ser East Londoner, por isso estas pequenas características estranhas não me incomodam. =)
Um beijinho e "até já".
Hoje comecei a ler um dos livros que comprei na Quarta-feira passada, que se chama Salaam Brick Lane (Olá Brick Lane), de Tarquin Hall. Para quem não sabe Brick Lane é uma rua muito trendy e movimentada de East London principalmente ao Domingo que é quando se faz o Brick Lane Market (simplesmente fantástico) e fica mesmo aqui ao pé de casa =)
Mas o que vos vou mostrar aqui hoje não é concretamente sobre Brick Lane, é sobre East End no geral e na visão/ideia que os Londrinos tinham (muitos ainda têm) do lado Este da cidade. Aviso que não é uma imagem muito bonita e apelativa, mas é interessante.
The East End in particular was one huge blank spot. My impression of the place was still coloured by childhood images of fogbound streets stalked by Jack the Ripper, Bill Sykes, and the notorious Kray Twins, who drove back Sedans and buried their victims in the foundations of motorways. At home and at school, I had been taught that the people of the East End were different. My parents and teachers had made the Cockneys sound like a distinct race. Their even had their own language, Cockney rhyming slang, which - is was said - they had developed to fool policemen.
[...]
I crossed over Whitechapel Road and entered the warren of narrow streets behind the East End mosque where Bangladeshi children in white skullcaps played football between rows of parked cars. Not for the first time during the past few days, I found that I was the only white face on the street. Everyone else was from Afghanistan, Bangladesh, India, Pakistan, Somalia. As I passed by, I caught snippets of conversation in some of the estimated 102 languages spoken in the East End.
[...]
Its geographical position downwind from the Court, together with its proximity to the docks, ensured that the East End became London's principal industrial quarter, attracting migrant workers, immigrants, dissidents and artisans, as well an entrepreneurs excluded from the City by the monopolistic guilds.
[...]
A mystic divided between good and evil, civilization and savagery.
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Algumas consideraçõezinhas pessoais:
1ª- Nós moramos mesmo no coração de East End, 5 minutos a pé de Brick Lane e 10 minutos a pé de Liverpool Street.
2ª- Whitechapel é dos sítios que mais abomino em Londres e posso confirmar que a descrição que é feita de Whitechapel Road é simplesmente perfeita. Inglês ouve-se muito pouco e ocidentais são ainda menos. Agora imaginem-me a mim, que passo por árabe constantemente por causa das minhas feições, a passar sozinha per uma rua onde todos acham que estou a desonrar a religião de Alá. Enfim ...
3ª- Apesar de toda esta ideia que existe sobre East London ser rasca, ser o lado dos pobres e dos perigosos, eu gosto de morar aqui. Apesar de não achar muita piada às ruas escuras e às vezes sujas, de não simpatizer com algumas raças que por aqui vivem e detestar os extremismos os religiosos a que estou sujeita todos os dias, existe qualquer coisa de especial em East End, algo de intrigante, daquelas coisas que nos repelem e nos atraem ao mesmo tempo. Nem sei explicar muito bem. Mas eu sou quem sou, o meu nome é Urze e eu vivo em terrenos onde comuns não têm condições para sobreviver. Lol. Por isso, nem seria eu se não tivesse vindo morar para East End, o lado obscuro e intrigante de Londres.
E pronto, acho que este foi o post mais estranho que já escrevi até hoje, mas sinto-me satisfeita. E tenho orgulho em ser East Londoner, por isso estas pequenas características estranhas não me incomodam. =)
Um beijinho e "até já".
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Ao fim de 5 meses ...
... fui às compras! xD
Até estou em estado de choque, comigo mesma. Aproveitei este dia de folga e fui às comprinhas ao Westfield Stratford City, que tanto adoro, e vim de lá satisfeita (mais dinheiro houvesse, mais compras se fariam, mas pronto. lol). Sim, porque a cabeça também precisa destas coisas para descansar e se pôr no lugar.
Fomos eu e o D. mais M. que ainda não conhecia o Shopping, e lá mergulhamos em lojas à procura de coisas que nos faziam falta (ou não). Precisava de comprar livros porque o meu Inglês melhora substâncialmente de cada vez que leio um livro, por isso aproveitei a promoção da Foyles e compre 3 pelo preço de 2. Entretanto o D. foi trabalhar e nís, meninas, fomos ver as modas. Comprei uma blusinha amarela (linda de morrer) e depois tive de escolher umas sabrinas a condizer (sim, comprei sabrinas amarelas, mas é aquele amarelo suave, sabem? Não é nada florescente, descansem). Quando já estava a caminho da caixa, encontrei uma parte de cima de bikini de morrer e não resistir (oops! Foi a loucura do mês, prometo) e então lá veio isso também. Tudo na Primark, claro, logo foi tudo baratinho. Mas hei de lá voltar no mês que vem =) Depois passei pela WHSmith e comprei uma coisinha muito especial ... mas sobre isso falaremos depois (ehehe) e finalmente fui à H&M para comprar um mimo ao menino, que ele pediu antes de ir trabalhar. E finalmente comprei um porta-cartões porque desde que cheguei aqui tenho arrecadado imensos business cards que me podem vir a ser úteis mas não tinha sítio para os guardar, logo esse problema hoje também ficou resolvido. Depois uma sessão de comprinhas para casa já aqui ao pé de casa. Comida e afins, e muita animação à mistura claro. E finalmente jantarzinho, muito saboroso, preparado pela M. e pelo S.
Agora aqui estou, no quarto que foi recentemente mudado e do qual gosto mais agora. Tenho imensa coisa para fazer (como sempre) e a vontade não é nenhuma, mas tem mesmo de ser. Muitas Venues para procurar, preços para saber, orçamentos a pedir e estruturar ... enfim, um mar de coisas. Ando seriamente a questionar os meus objectivos futuros. Ando um bocadinho confusa, tenho de confessar. Olhando em retrospectiva ... não sei muito bem se o que digo querer no futuro poderá acontecer depois de todos os erros que cometi no passado. Eu sei que é sempre possível recomeçar, mas a verdade é que neste momento sinto-me em grande desvantagem, comparativamente às outras pessoas que estão comigo no curso. Sinto-me em desvantagem até para comigo mesma há uns anos atrás. Esta é uma área de contactos, uma área de muitos conhecimentos e eu ... fui perdendo contacto com muitas pessoas que me poderiam ter aberto portas na industria. Conhecimentos não me faltam, e dar-me com pessoas sei eu. Mas a verdade é que ... já não sou pessoa de noitadas, festas e festões, aventuras destemidas e afins. Não que eu não goste, eu gosto, mas porque me tornei uma pessoa um bocadinho insegura. Tornei-me muito mais reservada e acomodei-me. Deixei de gostar de sair tanto porque sempre saí com muita gente, muitos amigos e sair sozinha ou sairmos só 2 ou 3, a mim não me diz muito. Mas nestas coisas, é a sair constantemente que se criam os contactos. Enfim. Terei de rever a minha situação. Outra coisa que tenho de conseguir é "desenraizar-me" de Portugal. Estou constantemente a pensa em Portugal e no que gostava de fazer aí. Mas a verdade é que a realidade aqui é diferente e temos de pensar no presente, no "aqui e agora". E a minha mente não se desliga daí. Enfim.
Tempinho de ir rever umas coisas para o curso de amanhã e depois dormir, que o trabalho de manhã cedo não perdoa.
Beijinho enorme e "até já".
Até estou em estado de choque, comigo mesma. Aproveitei este dia de folga e fui às comprinhas ao Westfield Stratford City, que tanto adoro, e vim de lá satisfeita (mais dinheiro houvesse, mais compras se fariam, mas pronto. lol). Sim, porque a cabeça também precisa destas coisas para descansar e se pôr no lugar.
Fomos eu e o D. mais M. que ainda não conhecia o Shopping, e lá mergulhamos em lojas à procura de coisas que nos faziam falta (ou não). Precisava de comprar livros porque o meu Inglês melhora substâncialmente de cada vez que leio um livro, por isso aproveitei a promoção da Foyles e compre 3 pelo preço de 2. Entretanto o D. foi trabalhar e nís, meninas, fomos ver as modas. Comprei uma blusinha amarela (linda de morrer) e depois tive de escolher umas sabrinas a condizer (sim, comprei sabrinas amarelas, mas é aquele amarelo suave, sabem? Não é nada florescente, descansem). Quando já estava a caminho da caixa, encontrei uma parte de cima de bikini de morrer e não resistir (oops! Foi a loucura do mês, prometo) e então lá veio isso também. Tudo na Primark, claro, logo foi tudo baratinho. Mas hei de lá voltar no mês que vem =) Depois passei pela WHSmith e comprei uma coisinha muito especial ... mas sobre isso falaremos depois (ehehe) e finalmente fui à H&M para comprar um mimo ao menino, que ele pediu antes de ir trabalhar. E finalmente comprei um porta-cartões porque desde que cheguei aqui tenho arrecadado imensos business cards que me podem vir a ser úteis mas não tinha sítio para os guardar, logo esse problema hoje também ficou resolvido. Depois uma sessão de comprinhas para casa já aqui ao pé de casa. Comida e afins, e muita animação à mistura claro. E finalmente jantarzinho, muito saboroso, preparado pela M. e pelo S.
Agora aqui estou, no quarto que foi recentemente mudado e do qual gosto mais agora. Tenho imensa coisa para fazer (como sempre) e a vontade não é nenhuma, mas tem mesmo de ser. Muitas Venues para procurar, preços para saber, orçamentos a pedir e estruturar ... enfim, um mar de coisas. Ando seriamente a questionar os meus objectivos futuros. Ando um bocadinho confusa, tenho de confessar. Olhando em retrospectiva ... não sei muito bem se o que digo querer no futuro poderá acontecer depois de todos os erros que cometi no passado. Eu sei que é sempre possível recomeçar, mas a verdade é que neste momento sinto-me em grande desvantagem, comparativamente às outras pessoas que estão comigo no curso. Sinto-me em desvantagem até para comigo mesma há uns anos atrás. Esta é uma área de contactos, uma área de muitos conhecimentos e eu ... fui perdendo contacto com muitas pessoas que me poderiam ter aberto portas na industria. Conhecimentos não me faltam, e dar-me com pessoas sei eu. Mas a verdade é que ... já não sou pessoa de noitadas, festas e festões, aventuras destemidas e afins. Não que eu não goste, eu gosto, mas porque me tornei uma pessoa um bocadinho insegura. Tornei-me muito mais reservada e acomodei-me. Deixei de gostar de sair tanto porque sempre saí com muita gente, muitos amigos e sair sozinha ou sairmos só 2 ou 3, a mim não me diz muito. Mas nestas coisas, é a sair constantemente que se criam os contactos. Enfim. Terei de rever a minha situação. Outra coisa que tenho de conseguir é "desenraizar-me" de Portugal. Estou constantemente a pensa em Portugal e no que gostava de fazer aí. Mas a verdade é que a realidade aqui é diferente e temos de pensar no presente, no "aqui e agora". E a minha mente não se desliga daí. Enfim.
Tempinho de ir rever umas coisas para o curso de amanhã e depois dormir, que o trabalho de manhã cedo não perdoa.
Beijinho enorme e "até já".
domingo, 27 de maio de 2012
Pois é, estou finalmente de folga. Estes dias todos de trabalho andam-me a matar. Mais este calor insuportável numa cidade gigante e com a poluição que tem ... imaginem.
Mas hoje aproveitei qualquer coisinha do dia. Acordamos às 10:30 e aí fomos nós ao Mercado das Flores, em Columbia Road, mesmo pertinho de casa. Aconselho mesmo!!! =) É um caos de gente, é verdade, mas vale muito a pena. É lindíssimo e tem flores que, para nós os Tugas, são uma completa novidade. Aí não se dá muita importância às flores mas aqui eles veneram-as e são muito muito giras =)
Faço a publicidade: http://www.columbia-flower-market.freewebspace.com/
Mais tarde publico uma fotozta que vos vai mostrar como foi especial para mim =P
Depois mais um saltinho a Brick Lane Market, porque me tornei fã! =) Almoçámos uma óptima omelete com carne picada e legumes que me soube super super bem. Já vos disse que odeio legumes? E que aqui farto-me de os comer?! Pois é, os meus papás devem sentir-se contentes por finalmente estar a (ou pelo menos tentar) comer como deve ser. =P E depois do almoço, uma voltinha pelas milhentas bancas que vendem tudo e mais a alguma coisa a preços baratuxos. Já somos tão fãs que nos despedimos sempre com um "See you next week!" =P
E pronto, viemos para casa descansar. Eu com um belo escaldão nos ombros que tentei completar ao sentar-me em frente à janela a tentar queimar o resto do peito/braços. Agora é tmepo de ir a umas limpezas e arrumações, que amanhã o trabalho recomeça e deixo de ter tempo novamente. Mas no trabalho as coisas até vão bem. A manager passou-me a responsável de Stock de Saldos e ao mesmo tempo fui aumentada! =D Não é muito, mas já é alguma coisa. E agora, mesmo que trabalhe só 3 dias por semana (o que só deve acontecer lá para Setembro), o dinheirinho já compensa mais e já dá para juntar mais qualquer coisinha =) Estou feliz. por mais que às vezes custe estar enfiada naquela loja, o esfoço começa a dar frutos.
E pronto, por hoje é tudo. Vou só deixar uma palavra especial para o DC e a JC que casaram este fim-de-semana. Desejo-vos o mundo de felicidade! =) Um beijinho enorme e tudo de bom para vocês!
E a todos os outros, o beijinho especial de sempre. "Até já..." *
Mas hoje aproveitei qualquer coisinha do dia. Acordamos às 10:30 e aí fomos nós ao Mercado das Flores, em Columbia Road, mesmo pertinho de casa. Aconselho mesmo!!! =) É um caos de gente, é verdade, mas vale muito a pena. É lindíssimo e tem flores que, para nós os Tugas, são uma completa novidade. Aí não se dá muita importância às flores mas aqui eles veneram-as e são muito muito giras =)
Faço a publicidade: http://www.columbia-flower-market.freewebspace.com/
Mais tarde publico uma fotozta que vos vai mostrar como foi especial para mim =P
Depois mais um saltinho a Brick Lane Market, porque me tornei fã! =) Almoçámos uma óptima omelete com carne picada e legumes que me soube super super bem. Já vos disse que odeio legumes? E que aqui farto-me de os comer?! Pois é, os meus papás devem sentir-se contentes por finalmente estar a (ou pelo menos tentar) comer como deve ser. =P E depois do almoço, uma voltinha pelas milhentas bancas que vendem tudo e mais a alguma coisa a preços baratuxos. Já somos tão fãs que nos despedimos sempre com um "See you next week!" =P
E pronto, viemos para casa descansar. Eu com um belo escaldão nos ombros que tentei completar ao sentar-me em frente à janela a tentar queimar o resto do peito/braços. Agora é tmepo de ir a umas limpezas e arrumações, que amanhã o trabalho recomeça e deixo de ter tempo novamente. Mas no trabalho as coisas até vão bem. A manager passou-me a responsável de Stock de Saldos e ao mesmo tempo fui aumentada! =D Não é muito, mas já é alguma coisa. E agora, mesmo que trabalhe só 3 dias por semana (o que só deve acontecer lá para Setembro), o dinheirinho já compensa mais e já dá para juntar mais qualquer coisinha =) Estou feliz. por mais que às vezes custe estar enfiada naquela loja, o esfoço começa a dar frutos.
E pronto, por hoje é tudo. Vou só deixar uma palavra especial para o DC e a JC que casaram este fim-de-semana. Desejo-vos o mundo de felicidade! =) Um beijinho enorme e tudo de bom para vocês!
E a todos os outros, o beijinho especial de sempre. "Até já..." *
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Blessing life
... título estranho que escolhi hoje. Principalmente por ter sido um dia mais cansativo que 3 maratonas de seguida.
Hoje percebi que um dia vou ser uma SmartPhone addict. Se eu tivesse um iPhone ou um Blackberry, acreditem que passava metade do dia a escrever aqui, só para vos ir contanto os meus pensamentos e as minhas "aventuras". Às vezes dou comigo na loja a pensar nas exactas palavras que escreveria no blog, naquele preciso momento, se tivesse um smart device. =) Mas não tenho. Lol. Por isso ainda há muitas coisas que vou perdendo a oportunidade de publicar e que vocês nunca chegam a saber. Eu até ando com um bloquinho atrás, mas a verdade é que sacar do bloco, sacar da caneta, encontrar um sítio para apoiar o bloco e finalmente escrever, dá imenso trabalho e eu não tenho tempo nem paciência. Prefiro pensar que me conseguem ler os pensamentos, desde aí até aqui =)
O que vos posso dizer agora é que estou a aproveitar um dos melhores momentos do dia. Estou sentada na mesa da cozinha, encostada à janela, com o computador em frente a mim e o jantarzinho a fazer. Parece uma cena perfeitamente banal e insignificante, não parece? Mas não é. Pelo menos para mim. Da janela vejo a Bethnal Green Road, o "The Old George" pub, o KFC (é mais o cheiro e a inetrnet, porque a porta da frente está virada para a rua principal e nós morado mesmo ao lado, logo levamos com os respiradores da cozinha que é uma maravilha. lol). Por cima das casas baixas que preenchem a Bethnal Green Road vejo um prédio enorme cheio de luzes de casas onde moram centenas de pessoas. Não consigo vê-las mas consigo ver as luzes de cada divisão a acender e a apagar, e isso deixa-me tão confortada. "Existe vida lá fora ..." LoL!
Já consigo dar por mim a admirar coisas tão simples e banais aqui, porque começo a interiorizar o facto de agora "viver" aqui. Até agora tinha sido um bocado a ideia de "aventura" a impor-se na minha mente, mas agora as coisas começam a mudar, e eu começo a perceber que moro aqui, vivo aqui e que é aqui que a minha vida vai acontecer até eu crescer pessoal, profissional e financeiramente. Mesmo que quisesse voltar para Portugal agora, não o poderia fazer, porque eu não vim só passar uma temporada, não vim só estudar, não vim só conhecer. A minha casa agora também é aqui, por isso começo a ter de dar valor aos pequenos detalhes que são a única coisa que me pode fazer ser feliz aqui.
Enfim, mais um desabafo. Talvez uma prova do quanto eu já mudei desde que cá cheguei. Agora não há volta a dar, o "estrago" já está feito. É só viver com ele. =)
Um beijo do tamanho do mundo, com saudades do tamanho do universo inteiro (e mais além).
Hoje percebi que um dia vou ser uma SmartPhone addict. Se eu tivesse um iPhone ou um Blackberry, acreditem que passava metade do dia a escrever aqui, só para vos ir contanto os meus pensamentos e as minhas "aventuras". Às vezes dou comigo na loja a pensar nas exactas palavras que escreveria no blog, naquele preciso momento, se tivesse um smart device. =) Mas não tenho. Lol. Por isso ainda há muitas coisas que vou perdendo a oportunidade de publicar e que vocês nunca chegam a saber. Eu até ando com um bloquinho atrás, mas a verdade é que sacar do bloco, sacar da caneta, encontrar um sítio para apoiar o bloco e finalmente escrever, dá imenso trabalho e eu não tenho tempo nem paciência. Prefiro pensar que me conseguem ler os pensamentos, desde aí até aqui =)
O que vos posso dizer agora é que estou a aproveitar um dos melhores momentos do dia. Estou sentada na mesa da cozinha, encostada à janela, com o computador em frente a mim e o jantarzinho a fazer. Parece uma cena perfeitamente banal e insignificante, não parece? Mas não é. Pelo menos para mim. Da janela vejo a Bethnal Green Road, o "The Old George" pub, o KFC (é mais o cheiro e a inetrnet, porque a porta da frente está virada para a rua principal e nós morado mesmo ao lado, logo levamos com os respiradores da cozinha que é uma maravilha. lol). Por cima das casas baixas que preenchem a Bethnal Green Road vejo um prédio enorme cheio de luzes de casas onde moram centenas de pessoas. Não consigo vê-las mas consigo ver as luzes de cada divisão a acender e a apagar, e isso deixa-me tão confortada. "Existe vida lá fora ..." LoL!
Já consigo dar por mim a admirar coisas tão simples e banais aqui, porque começo a interiorizar o facto de agora "viver" aqui. Até agora tinha sido um bocado a ideia de "aventura" a impor-se na minha mente, mas agora as coisas começam a mudar, e eu começo a perceber que moro aqui, vivo aqui e que é aqui que a minha vida vai acontecer até eu crescer pessoal, profissional e financeiramente. Mesmo que quisesse voltar para Portugal agora, não o poderia fazer, porque eu não vim só passar uma temporada, não vim só estudar, não vim só conhecer. A minha casa agora também é aqui, por isso começo a ter de dar valor aos pequenos detalhes que são a única coisa que me pode fazer ser feliz aqui.
Enfim, mais um desabafo. Talvez uma prova do quanto eu já mudei desde que cá cheguei. Agora não há volta a dar, o "estrago" já está feito. É só viver com ele. =)
Um beijo do tamanho do mundo, com saudades do tamanho do universo inteiro (e mais além).
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